29 set, 2016 - 11:27
“Público” escreve que a Comissão Europeia propõe o registo de transparência obrigatório para as instituições europeias. A ideia passa por endurecer as regras do controlo do “lobbying”. Para já, o registo é voluntário, mas a Transparência Internacional critica, mesmo assim, a timidez das propostas.
No “i” uma referência ao Deutsche Bank, que vendeu uma seguradora no Reino Unido por mil milhões de euros e acalma os mercados, apesar de a sombra de um resgate estatal continuar a pairar.
No “Negócios”, o mesmo tema mas em editorial. O título diz: “Alemanha empurra com a barriga”. Escreve André Veríssimo que “é de uma trágica ironia que a estabilidade financeira do espaço europeu possa vir da Alemanha”, o país que há anos dá “lições de estabilidade e solidez à Europa”. Em Junho, o FMI dizia que o banco alemão foi o que mais contribuiu para o risco global sistémico. Agora Merkel pode ser chamada a intervir e “vai ser curioso ver como é que os alemães vão aplicar as regras que têm imposto” aos restantes Estados-membros.
Já no “JN” mais uma posição dos eurodeputados que se dizem contra a suspensão de fundos comunitários. São os da Comissão do Empego e Assuntos Sociais que não querem que Bruxelas castigue Portugal e Espanha por não terem controlado o défice.
No “DN” a Comissão Europeia investiga a fusão da Bolsa de Londres com a de Frankfurt. Bruxelas teme que a operação, avaliada em 21 mil milhões de euros, limite a concorrência dos mercados. É uma preocupação que vem referida também no “Le Figaro”.
Ainda no diário francês, um título a propósito do Brexit: “Bruxelas e Londres preparam-se para uma confrontação musculada”. O tema faz parte também da capa do “The Times” inglês com uma entrevista ao chefe de negócios alemão.