27 nov, 2018 - 07:40
Pelo menos 88 pessoas perderam a vida e 203 estão ainda desaparecidas devido ao incêndio mais mortífero na história da Califórnia, segundo um novo balanço das autoridades feito dois dias após as chamas terem sido dadas como dominadas.
O xerife do do condado de Butte, Kory Honea, disse na segunda-feira que ainda não se conhece ainda o paradeiro de 203 pessoas e confirmou mais um morto.
Na semana passada, as chuvas que atingiram a região facilitaram a extinção das chamas, apesar de aumentar o risco de derrocadas e deslizamentos de terra.
De acordo com a imprensa norte-americana, o fogo ficou contido após 17 dias do início do incêndio. Dos 88 corpos ou restos mortais encontrados, a apenas 16 foram atribuídos uma identidade. Ainda há 54 restos mortais sem identificação.
O xerife Kory Honea alerta que muitos corpos foram totalmente consumidos pelas chamas e que a sua identificação será muito difícil de concretizar. Dos corpos já identificados, apenas dois não são de pessoas idosas, revelando a vulnerabilidade da população mais envelhecida.
O fogo, que começou a 8 de novembro, é o incêndio florestal mais mortífero na história da Califórnia e destruiu mais de 13 mil casas no norte da Califórnia e consumiu cerca de 620 quilómetros quadrados de mato e madeira, destruindo a vila de Paradise, com 27 mil habitantes.