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Medidas de coação de Bruno e Mustafá conhecidas na quinta-feira

14 nov, 2018 - 20:19

Ex-presidente e líder da claque leonina vão passar mais uma noite nas instalações da GNR.

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O Tribunal do Barreiro anunciou que apenas vai revelar na quinta-feira as medidas de coação aplicadas a Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, e Mustafá, líder da claque Juventude Leonina.

Bruno e Mustafá foram interrogados pelo juiz de instrução criminal relativamente à investigação ao ataque à Academia do clube, durante a tarde desta quarta-feira. De manhã, os dois arguidos ouviram a leitura da acusação.

Em comunicado, Carlos Delca, o juiz de instrução, justificou o adiamento da leitura das medidas de coação devido à "complexidade" do caso, "que obriga a uma ponderação, que não se compadece com o facto de o Tribunal se encontrar há mais de seis horas debruçado sobre a matéria em causa. O Tribunal pretende decidir em consciência e com base na matéria de facto e de direito aplicável".

Assim sendo, Bruno de Carvalho e Mustafá irão passar mais uma noite na prisão. O antigo presidente deverá regressar ao posto da GNR de Alcochete, sendo que o líder da claque Juventude Leonino regressa ao Montijo.

Bruno de Carvalho está indiciado por 56 crimes, entre eles terrorismo e sequestro. Estes relacionam-se com o ataque à Academia do Sporting, em Alcochete. A 15 de maio, cerca de 40 adeptos encapuzados, afetos ao clube leonino, invadiram o centro de treinos do Sporting e agrediram jogadores e equipa técnica.

Alexandra Carvalho de poucas palavras

A irmã do antigo presidente dos leões falou à saída do Tribunal do Barreiro e garantiu que Bruno de Carvalho "está bem":

"O processo está neste momento em segredo de justiça. O Bruno de Carvalho está bem, os trabalhos estão a decorrer. Como podem compreender, isto são armas depois de um dia como este [em referência às câmaras]".

[Atualizado às 21h29 - Declarações irmã de Bruno de Carvalho]

Comentários
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  • Filipe
    15 nov, 2018 évora 10:48
    Vá depressa que a Justiça tem de vender os áudios dos interrogatórios , tem falta de meios .

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