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Avião da Transavia aterra de emergência em Faro

12 nov, 2018 - 13:29

Segundo caso em apenas dois dias. Força Aérea diz que a situação desta segunda-feira foi menos grave do que a que envolveu a aeronave da Air Astana.

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Um avião da companhia francesa Transavia com 149 pessoas a bordo foi obrigado, esta segunda-feira às 12h51, a fazer uma aterragem de emergência em Farro.

A aeronave fazia a ligação entre o Funchal e Amesterdão. É o segundo caso em apenas dois dias, depois de um avião da Air Astana ter necessitado de ajuda para aterrar em Beja.

Os F16 da Força Aérea voltaram a fazer o acompanhamento do avião até este tocar o solo. Segundo o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, avança no Twitter que a causa para o incidente foi uma “despressurização”.

O avião da Transavia acabou por aterrar em segurança.

“É muito raro ter duas emergências em dois dias, mas as Forças Aérea Portuguesa estavam preparadas”, escreve Gomes Cravinho.

Uma situação diferente da de Beja

À Renascença, o coronel Manuel Costa, porta-voz da Força Aérea, explicou como foi solicitado o apoio para fazer o acompanhamento do avião da Transavia: "Nós descolamos dois caças F16 da base aérea número 5 de Montereal, que se juntaram à aeronave por volta das 12h30, e que acompanharam a aeronave até à aterragem no aeroporto de Faro que ocrreu as 12h51".

O coronel Manuel Costa justifica a ação com a importância de "haver alguém que visiualizasse a aeronave por fora e informasse a tripulação no caso de haver algum dano visível".

"É uma situação recorrente, quando uma aeronave declara emergência, a Força Aérea questiona sempre se precisam de assisência e no caso de haver uma resposta afirmativa empenhamos os caças que acompanham e que prestam todo o apoio necessário", esclarece.

Ainda assim, o porta-voz da Força Áerea não compara a aterragem de domingo em Beja com a que aconteceu esta manhã em Faro. "São duas situações diferentes, ontem os F16 foram fundamentais para acompanhar e ser os olhos do piloto para que este aterasse em segurança".

Esta manhã em Faro, o coronel Manuel Costa afirma que não foi uma "situação com um grau de gravidade tão grande", tratou-se de uma "situação recorrente".

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