Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Marcelo diz que Forças Armadas não serão usadas para jogos de poder

04 nov, 2018 - 11:42

O Presidente da República valorizou o papel dos militares no discurso das comemorações do final da 1ª Grande Guerra Mundial.

A+ / A-

O Presidente da República reiterou este domingo, nas comemorações do Armísticio da 1ª Guerra Mundial, o papel central das Forças Armadas em Portugal e sublinhou que sem elas não há democracia, nem segurança. Marcelo Rebelo de Sousa diz que não será tolerado que interesses indivíduais de grupo usem as Forças Armadas.

Num momento em que o escândalo do roubo das armas de Tancos é um assunto que não sai da actualidade, Marcelo afirmou que "hoje mais do que nunca queremos celebrar as nossas Forças Armadas". E acrescentou que sem os militares, sem o prestigio de que gozam, e sem o respeito e a admiração pela misssão insubstituível que desempenham, "não há democracia, nem paz, nem segurança que possam vingar".

"Quem dentro ou fora de vós não entender isto, não entendeu nada sobre o passado, o presente e o futuro de Portugal", acrescentou Marcelo.

No discurso da maior parada militar da democracia, o Presidente da República afirmou que não mais se tolerará "a sangrenta divisão da Europa", nem o "perder da paz às mãos de aventureiros criadores de novas guerras".

"Não toleraremos que se repita que se usem as Forças Armadas para interesses individuais ou de grupo, de jogos de poder enquanto soldados se batiam, como hoje se batem todos os dias, no Centro de África, no Norte, Leste e Sul da Europa, no Golfo da Guiné pela pátria e pelo futuro da humanindade", enfatizou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • João Lopes
    04 nov, 2018 Viseu 19:02
    Azeredo, o ex-ministro da Defesa (e mais algum ministro?) soube da trapalhada criminosa que envergonha e diminui o prestígio das forças armadas. É natural que desse a conhecer a situação ao Primeiro-Ministro. E este, tendo conhecimento, deveria exigir imediatamente responsabilidades. Não o fazendo, António Costa foi cúmplice e por isso deve abandonar o Governo, para ele também ser julgado. E agora estão com medo de que a Judiciária apure a verdade!
  • Moisés
    04 nov, 2018 Egito 14:58
    As forças armadas portugueses estão manipoladas. Se não estivessem manipoladas já tinham derrubado este governo ilegítimo que se apoderou da governação da Nação sem ter sido eleito. Esses dois diabos, ao lado, se tivessem um pingo de vergonha cobriam os rostos.

Destaques V+