19 out, 2018 - 21:15
O ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, o arcebispo Carlo Maria Viganò, escreveu uma nova carta em que nega estar a fomentar uma campanha para derrubar o Papa Francisco.
Na mensagem divulgada através de um jornalista conservador, o arcebispo que está em parte incerta já não apela ao Papa para resignar.
“Não me surpreende que eu tenha sido acusado de deslealdade em relação ao Santo Padre e de fomentar uma rebelião aberta e escandalosa”, afirma o ex-núncio.
“Mas uma rebelião implicaria apelar outros a derrubarem o papado. Eu não estou a apelar a isso. Eu rezo todos os dias pelo Papa Francisco mais do que fiz pelo outro Papa”, sublinha.
Viganò reafirma que a Igreja Católica está refém de padres e bispos homossexuais
“Existem provas esmagadoras de como o flagelo da homossexualidade é endémico, espalha-se por contágio, com raízes profundas que são difíceis de superar”, acusa.
O antigo representante diplomático do Vaticano volta a dizer que o Papa Francisco sabia dos abusos cometidos pelo antigo arcebispo de Washington Theodore McCarrick, mas não fez nada.
Viganò diz que Francisco levantou o castigo imposto por Bento XVI a Theodore McCarrick, algo que o Vaticano já negou.