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​Todas as reações à demissão do general Rovisco Duarte

17 out, 2018 - 17:56

Presidente da República, primeiro-ministro, partidos e associações do setor comentam saída do chefe de Estado Maior do Exército.

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"Aquilo que está no sítio da Presidência foi o que estava na carta: [Rovisco Duarte alega] razões pessoais" para a demissão. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República

"O senhor Presidente da República entregou hoje ao Governo uma carta que lhe foi entregue pelo general Rovisco Duarte, pedindo a sua demissão por motivos pessoais e, portanto, está agora a decorrer o processo normal tendo em vista a sua exoneração e a designação do novo Chefe do Estado-Maior do Exército. "É um processo normal que o senhor general saia". António Costa, primeiro-ministro

“O general Rovisco Duarte estaria a cerca de seis meses do final do mandato, poderia ser uma situação a considerar manter-se até ao final. Em face do que aconteceu nos últimos dias, a demissão do ministro e as pressões … Estou a lembrar-se das declarações de Carlos César, do PS, que afirmou imediatamente após a saída do ministro que já se tinham retirado consequências políticas, mas também era preciso retirar consequências ao nível das Forças Armadas. Isto foi dito por um alto responsável do PS. Poderá não ter resistido à pressão política”. António Mota, presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas

“Confirma-se que o CDS teve razão desde o início, desde a primeira hora. Esta demissão tem que ser esclarecida até as últimas consequências. Não temos todos os dados, mas das duas uma: ou o Governo foi politicamente irresponsável ou esta demissão não faz sentido. O traço comum entre os vários acontecimentos tem um nome e chama-se António Costa. O primeiro-ministro é elo de ligação de todos estes factos. O Governo foi politicamente irresponsável”. Telmo Correia, deputado do CDS

"O Bloco de Esquerda regista a demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército. E continuaremos a exigir é que o processo vá até ao fim, que se apurem todas as responsabilidades, com as consequências inevitáveis dessas mesmas responsabilidades, e é isso que estamos à espera". João Vasconcelos, deputado do Bloco de Esquerda

"Queremos aqui registar o facto de o CEME assinalar agora que não tem condições para continuar no cargo e, ao mesmo tempo, dizer o que dissemos aquando da demissão do ministro. Nem uma demissão nem outra retiram qualquer vontade política ao PCP de apurar tudo até às últimas consequências". Jorge Machado, deputado do PCP

"O PS e o Governo podem protagonizar e defender as demissões que entenderem porque pensam que assim apagam, evaporam e consomem este caso. Mas a gravidade do caso Tancos não se apaga, nem se esgota, nem se esquece com esta demissão". Carlos Peixoto, vice-presidente da bancada do PSD

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