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Diocese de Vila Real. “A reparação é bem-vinda, quando os escândalos nos envergonham”

28 set, 2018 - 12:44 • Olímpia Mairos

D. Amândio Tomás propõe como lema pastoral, para este ano, “Jovens discípulos, arautos e obreiros da esperança” .

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A diocese de Vila Real vai dedicar o próximo ano pastoral aos jovens e à missão, à oração e à reparação.

Em nota pastoral que dirige à Diocese, o bispo de Vila Real constata que “há pouca gente nova” nas comunidades católicas, porque “muitos fogem de Deus e da Igreja”, e aponta “a aposta em Cristo, na Eucaristia, na Palavra e Oração, seguindo os mártires e confessores” e a “formação de agentes pastorais” que “anunciem “o amor e fidelidade, sem contratestemunho ou divórcio entre a fé e a vida” como caminho a trilhar.

Para D. Amândio Tomás, “não basta trabalhar e servir, sem a conversão”, uma vez que as pessoas querem “a alegria verdadeira, a vida eterna e esperança em Deus”.

“Há que pregar Jesus Ressuscitado, com convicção, receber e dar, por contágio, o dom de Deus às pessoas, pela via do amor”, escreve o bispo de Vila Real.

Na sua nota pastoral ‘Ano Missionário e a Pastoral Juvenil, Familiar e Mariana’, o prelado pede que “as igrejas da Diocese estejam abertas à adoração do Santíssimo Sacramento e também à veneração da Santíssima Virgem, com a recitação do Rosário”, sublinhando que “o cristão não vive, nem anuncia Jesus Cristo, sem a oração de ação de graças, sem a Eucaristia e o Domingo, e sem o empenho da caridade, em prol dos outros, em todas as circunstâncias”.

E informa que a partir do próximo mês, dedicado às missões, há pessoas que “querem louvar a Deus” na Capela da Senhora de Lurdes, em Vila Real, “na Eucaristia do primeiro Sábado, e aos Domingos, recitando o Rosário”.

“Assim, o templo inacabado, seria o pulmão espiritual da cidade, um centro de oração, formação e reparação, sob o olhar materno da Virgem”, assinala D. Amândio Tomás, sublinhando que “o ardor missionário exige labor, oração, conversão do coração, prática sacramental, o arrependimento dos pecados, o amor e solidariedade, com os frágeis e excluídos”.

O bispo de Vila Real apela, assim, à mobilização dos jovens e estudantes, dos pais e mães de família, e dos movimentos na diocese – Movimento da Mensagem de Fátima, Oficinas de Oração e Vida, Cursos de Cristandade, Convívios Fraternos e Equipas de Nossa Senhora, para “abraçarem e promoverem a adoração do Santíssimo Sacramento e a Recitação do Rosário”.

“A reparação é bem-vinda. Há que seguir as normas da Igreja, desagravar os Corações de Jesus e de Maria, quando os escândalos nos envergonham. Há que cerrar fileiras, praticar boas obras, fiéis ao Evangelho, à Mensagem de Fátima e ao Papa, dando exemplo”, conclui o bispo de Vila Real.

A Igreja Católica em Portugal vai viver um Ano Missionário, a partir de outubro, convocado pela Conferência Episcopal com o documento ‘Todos, Tudo, Sempre em Missão’.

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