24 set, 2018 - 06:37
O Papa Francisco faz esta segunda-feira uma visita de 10 horas à Letónia, segunda etapa da viagem aos países bálticos, num programa com cunho ecuménico e de homenagem aos que sofreram perseguições por causa da sua fé.
Após a chegada ao Aeroporto Internacional de Riga, decorre a cerimónia oficial de boas-vindas no pátio do Palácio Presidencial. Francisco é o segundo pontífice católico a visitar a Letónia, que recebeu São João Paulo II em 1993, dois anos após o final da ocupação soviética.
Nas celebrações do centenário da independência, o Papa vai começar por falar às autoridades letãs, representantes da sociedade civil e do corpo diplomático. Ainda durante a manhã está marcada uma cerimónia no Monumento da Liberdade, com deposição de flores.
Francisco participa depois num encontro ecuménico, num país onde os católicos são cerca de 20% da população, antes de visitar a Catedral de São Tiago e saudar 260 idosos de várias paróquias, numa homenagem a quem transmitiu a fé às novas gerações durante a perseguição comunista.
Com feriado nacional na Letónia, o Papa segue depois para o santuário mariano da Mãe de Deus, em Aglona, onde vai presidir à Missa, perante dezenas de milhares de pessoas.
A viagem à Letónia conclui-se no heliporto de Aglona. Francisco pernoita em Vilnius, capital da Lituânia, país onde começou a deslocação ao Báltico, no sábado, seguindo na terça-feira para a Estónia, etapa final da 24ª visita apostólica do pontificado.