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Opinião

Eternamente gratos a Prince

22 abr, 2016 - 12:52 • António Jorge, coordenador musical da Renascença

Os músicos têm normalmente um nome e uma voz – e o nome ficava-lhe bem. Mas Prince tinha mais: tinha um rosto.

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Morreu o músico, guitarrista, compositor, dançarino e actor que simbolizava como ninguém a raça e o génio de quem tem no ADN fragmentos das origens do rock, da pop, do funk e da soul.

Considerado o maior e mais dotado multi-instrumentista dos últimos 30 anos, Prince era muitas vezes comparado a Jimi Hendrix e James Brown, com a diferença, enorme, de compor todas as partituras e tocar todos os instrumentos que vestiam as suas canções.

Vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo e diz-se que hoje em dia dificilmente tinha datas livres para actuar ao vivo – optando, por isso, por concertos surpresa como o de Lisboa em 2013, no Coliseu. Nessa noite, o Peter Pan da música negra levou-nos numa viagem inesquecível feita de partilha de emoções e memórias – afinal, “é só virar na segunda estrela à direita e seguir sempre em frente até ao dia amanhecer”.

E nós fomos e gostámos muito: e ficaremos eternamente gratos.

Os músicos têm normalmente um nome e uma voz – e o nome ficava-lhe bem. Mas Prince tinha mais: tinha um rosto.

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