18 set, 2018 - 12:30 • Marina Pimentel
A escolha do juiz que ficará responsável pelo processo da "operação Marquês" está demorada.
O magistrado judicial que presidirá a esta fase do processo, em que a defesa tenta rebater as provas do Ministério Público, evitando que siga para julgamento, será escolhido por sorteio, podendo apenas calhar a um de dois juízes que, atualmente, estão no Tribunal Central de Instrução Criminal: Ivo Rosa ou Carlos Alexandre.
Esse sorteio só acontecerá, contudo, quando o processo for entregue nesse tribunal. Nesta altura, o processo continua no DCIAP e, segundo adiantou à Renascença o gabinete da Procuradora Geral da República, os arguidos entregaram, nos últimos dias, uma série de requerimentos, documentos e pareceres anexos, num total superior a duas mil folhas. Essa documentação carece de uma primeira análise, no sentido de serem elencadas as questões suscitadas, tomada posição sobre novos documentos a solicitar e sobre algumas questões prévias colocadas.
Diz o gabinete de Joana Marques Vidal que estão também pendentes de decisão recursos e pedidos de informação. Só depois, o "processo Marquês" sairá das mãos do Ministério Público para os Tribunal Central de Instrução Criminal.