27 ago, 2018 - 17:54
Fernando Pimenta, que sagrou-se campeão mundial de K1 1.000 metros e bicampeão de K1 5.000, falou sobre o gosto em ser "reconhecido" pelo seu trabalho e recordou o "inferno" dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
O canoísta português foi reconhecido em Ponte de Lima, sua terra natal. Em declarações nas Tardes da Renascença, o campeão mundial acredita, entre risos, que será a pessoa mais conhecida de Ponte de Lima.
"Provavelmente sou o mais conhecido, devido ao que tenho conquistado. Essas conquistas ajudam neste reconhecimento. O importante é ser reconhecido por bons motivos".
O campeão mundial recordou o "pesadelo" dos Jogos Olímpicos, onde o canoísta foi traído pelas condições da água, e perdeu um lugar no pódio.
"Passei do céu ao inferno naqueles minutos da corrida. Tinha todas as condições para as medalhas, e a meio da competição vi-me arredado dessa luta. Depois tentei recuperar a nível anímico e voltar a ter vontade de voltar. Demorou algum tempo, estive um mês e meio sem treinar".
Depois do hiato, o regresso foi fulminante. Este ano, o português leva já "nove medalhas internacionais: três na Taça do Mundo, três no Campeonato da Europa, uma nos Jogos do Mediterrâneo e as duas medalhas" conquistadas recentemente em Montemor-o-Velho.