Mulheres em maioria no novo Governo de Espanha

06 jun, 2018 - 19:22

O executivo que vai comandar os destinos do país nos próximos tempos será formado por 11 mulheres e quatro homens.

A+ / A-

Pedro Sanchez anunciou composição do novo Governo. Foto: EPA

O novo presidente do Governo de Espanha, Pedro Sanchez, nomeou esta quarta-feira o seu Governo, onde as mulheres estão em maioria pela primeira vez na história do país.

O executivo que vai comandar os destinos do país nos próximos tempos será formado por 11 mulheres e quatro homens.

Algumas das principais pastas do executivo foram confiadas a mulheres. Carmen Calvo é a nova vice-presidente e fica também responsável pelas questões da Igualdade, Nadia Calvino fica com a Economia e Dolores Delgado com a Justiça. Margarida Robles será ministra da Defesa.

“São todos altamente qualificados, trazem uma vocação para o serviço público e representam o melhor de Espanha”, declarou o chefe do Governo, Pedro Sanchez.

O líder do PSOE considera que este é um executivo que promove a igualdade entre os géneros, tem pessoas de várias gerações, “aberto ao mundo, mas ancorado na União Europeia”.

A composição do novo Governo de Espanha foi conhecida após uma reunião entre Pedro Sanchez e o Rei Filipe VI, no palácio da Zarzuela.

A tomada de posse está marcada para esta quinta-feira.

Tópicos

espanha

Saiba Mais

Comentários

Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

MASQUEGRACINHA
07 jun, 2018 TERRADOMEIO 15:38
O que eu gostei mais no discurso de tomada de posse do P. Sanchez foi, quando ele listou os "desafios do presente", nestes incluir a questão das "pluri--nacionalidades"... Até se me arrebitaram as orelhinhas. No que toca às mulheres, parece-me muito bem: afinal, como principal oposição, têm a Santa-Maria, do PP, e a Arrimadas, do Ciudadanos, não é? Como diria o Sun Tzu se ainda fosse vivo, a luta corre melhor com armas idênticas.
Manuel Monteiro de A
07 jun, 2018 Santo Tirso 09:22
isto me cheira a mariquices e não a competencias , se trata de competencias está correto assim mesmo é que é deve ser ,se são mariquices se está cada vez mais a diminuir as mulheres.
Pedro
07 jun, 2018 Ponta Delgada 00:26
O mais preocupante é que a maior parte das mulheres devem ter sido escolhidas, não pelas suas qualidades, mas apenas por serem mulheres. Fingindo-se "progressista", este governo socialista da treta é o mais reaccionário que se pode conceber.