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Papa visita obra que cuida de órfãos em Itália

10 mai, 2018 - 12:55

Depois da visita á obra do padre Zeno Saltini, Francisco ainda foi conhecer uma comunidade do movimento Focolares.

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O Papa Francisco visitou esta quinta-feira a comunidade de Nomadelfia, uma obra que cuida de crianças órfãs, na região italiana da Toscânia, onde elogiou a visão profética do fundador Don Zeno Saltrini.

“Perante o sofrimento das crianças órfãs ou marcadas pelo desalento, Don Zeno percebeu que a única linguagem que eles compreendiam era a do amor. Portanto, soube identificar uma forma particular de sociedade onde não há espaço para o isolamento nem para a solidão, onde vigora o princípio da colaboração entre várias famílias, em que os membros se reconhecem irmãos na fé”, disse Francisco.

Atualmente, a comunidade fundada pelo padre Zeno, que nasceu em 1900 e morreu em 1981, recebe pessoas de todas as idades, e o Papa não perdeu a oportunidade de sublinhar o cuidado prestado aos idosos.

“Outro dos sinais proféticos da grande humanidade de Nomadelfia é a atenção amorosa para com os idosos que, mesmo quando não gozam de boa saúde, permanecem em família e são apoiados pelos irmãos e irmãs de toda a comunidade”, disse.

“Diante de um mundo tantas vezes hostil aos ideais pregados por Cristo, não hesitem em responder com o testemunho alegre e sereno da vossa vida inspirada pelo Evangelho”, conclui o Papa, que ainda rezou diante do túmulo do padre Zeno, antes de partir para outra visita, desta vez à Cidadela Internacional do movimento Focolares, em Loppiano.

O movimento Focolares gere várias comunidades pelo mundo onde as pessoas procuram viver em solidariedade, seguindo os princípios dos primeiros cristãos.

Os Focolares apostam também muito no diálogo ecuménico e inter-religioso e em Loppiano estavam também alguns representantes de outras religiões para saudar o Papa.

Depois de uma festa muito animada pelos jovens e crianças da comunidade, o Papa discursou, dizendo aos presentes que “na mudança de época que estamos a viver, é preciso empenhar-se não só no encontro entre as pessoas, culturas e povos e numa aliança entre as civilizações, como também em vencer todos juntos o desafio epocal de construir uma cultura partilhada do encontro e uma civilização global da aliança. Como um arco-íris colorido de onde se espalha a luz branca do amor de Deus!

“E para que isto aconteça, é preciso haver homens e mulheres – jovens, famílias, pessoas de todas as vocações e profissões – capazes de traçar novas estradas para as percorrer em conjunto”, disse Francisco, numa clara referência à espiritualidade e modelo social promovidos pelos Focolares.

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