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Portugueses resgatam mais de 100 migrantes no Mediterrâneo

23 abr, 2018 - 12:12

Último balanço da Organização Internacional para as Migrações aponta para a chegada à Europa, desde Janeiro, de 18.575 pessoas.

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Portugueses resgatam mais de 100 migrantes no Mediterrâneo numa semana
Portugueses resgatam mais de 100 migrantes no Mediterrâneo numa semana

Numa semana, a Marinha Portuguesa resgatou das águas do Mediterrâneo mais de 100 migrantes. O último salvamento aconteceu na madrugada de domingo.

A fragata “D. Francisco de Almeida” resgatou uma embarcação com 79 migrantes tunisinos que tentavam alcançar a ilha Sicília, Itália.

Mas, na passada terça-feira, os militares já haviam salvo 49 migrantes líbios junto à ilha de Lampedusa. Segundo a nota oficial, a embarcação, que se encontrava sobrelotada, afundou-se pouco tempo depois.

Os migrantes, entre os quais havia 15 menores, foram entregues às autoridades italianas no porto de Pozallo.

A Marinha portuguesa participa na operação “THEMIS” até ao próximo dia 5 de junho de 2018, em apoio à Agência Europeia de Fronteiras e Guarda Costeira (FRONTEX).

A missão é “controlar a rota de migração irregular em direção às fronteiras externas da União Europeia e combater o tráfico de seres humanos e as redes criminosas transnacionais no Mediterrâneo central, bem como realizar operações de busca e salvamento em massa”, descreve a mesma nota.

Segundo dados estatísticos da agência europeia FRONTEX, só em 2018, nesta área, já foram resgatados do mar mais de 7.500 migrantes que se encontravam em perigo ao tentarem alcançar a Europa a partir da costa Norte de África.

O último balanço da Organização Internacional para as Migrações (OIM) aponta para a chegada à Europa, desde Janeiro, de 18.575 pessoas. Mais de 500 morreram na travessia.

Comentários
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  • Fernando
    23 abr, 2018 Cacém 13:44
    Isto é tudo uma imposturice pois sabemos todos que aquela gente é levada ou mandada levar por operadores mafiosos para o alto mar em navios e daí colocados em embarcações precárias já próximo da Costa europeia para serem salvos pelas autoridades. Ora se encararmos está situação de modo mais sério, ou seja de conflito e colocar gente no terreno a investigar e contrariar esses actos. É que de outra forma o dinheiro é transferido dos erarios para o bolso dos mafiosos e, sofrem os desgraçados dos migrantes e sofremos nós porque vemos as nossas contribuições a serem derretidas por más práticas dos maus (péssimos) políticos.

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