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Johnson defende ataque à Síria e deixa em aberto novos bombardeamentos no futuro

15 abr, 2018 - 14:34

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros diz que não era possível convocar o Parlamento, que está de férias, para pedir autorização para o ataque que se realizou na madrugada de sábado.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, defendeu este domingo a decisão do Reino Unido de atacar a Síria, juntamente com os Estados Unidos e com a França.

Numa entrevista à BBC, Johnson deixa em aberto a possibilidade de levar a cabo novos ataques no futuro, embora tenha dito que não há qualquer plano nesse sentido agora.

“Não há qualquer proposta em cima da mesa para mais ataques por enquanto porque, graças a Deus, o regime de Assad não foi tão parvo ao ponto de lançar outro ataque com armas químicas. Se, e quando, tal coisa acontecer, então claramente, com os nossos aliados, teríamos de avaliar as nossas opções”, disse Boris Johnson.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico respondeu também aos críticos internos da primeira-ministra, Theresa May. A oposição parlamentar questiona o facto de se ter decidido autorizar um ataque militar sem a aprovação do Parlamento.

Mas Boris Johnson disse que esta tradição não é regra, dando exemplos de outras alturas em que isso aconteceu, e dizendo ainda que nesta situação era preciso agir com pressa e não haveria tempo para convocar os deputados, que estão de férias, para falar sobre o assunto.

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