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Portugal teve a segunda taxa de natalidade mais baixa da Europa

10 jul, 2017 - 11:24

Itália, Portugal, Grécia e Espanha são os países da União Europeia onde menos crianças nascem. No espaço dos 28, é sensivelmente idêntico o número de nascimentos e de óbitos, mas, ainda assim, há mais pessoas na Europa.

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Portugal registou, no ano passado, a segunda taxa de natalidade da União Europeia e foi um dos países da Europa a 28 que viu a sua população decrescer em 2016.

De acordo com os dados do Eurostat, nasceram em Portugal 87 mil crianças no ano de 2016 – o que representa uma taxa de 8,4 nascimentos por cada 1.000 habitantes, a segunda mais baixa da UE, apenas à frente da Itália. O número de nascimentos contrasta com os 110 mil óbitos - uma taxa de 10,7 mortes por cada milhar de habitantes.

A população total portuguesa recua de 10,341 milhões em 01 de janeiro de 2016 para 10,309 milhões em 01 de Janeiro de 2017.

Na Europa o cenário é diferente. A população total da União Europeia aumentou de 510,3 milhões para 511,8 milhões (dados a 01 de Janeiro de 2017). Tendo registado sensivelmente o mesmo número de nascimentos e de óbitos (5,1 milhões), as conclusões do Eurostat atribuem variação demográfica positiva, de mais 1,5 milhões de habitantes ao saldo migratório.

Com 82,8 milhões de habitantes, o que representa 16,2% da população total da UE, a Alemanha é o Estado-membro mais populoso, seguida da França, 67 milhões), Reino Unido (65,8), Itália, (60,6), Espanha (46,5) e Polónia (38).

Em termos globais, a população aumentou ao longo de 2016 em 18 Estados-membros e desceu em 10, tendo as taxas de natalidade mais elevadas sido observadas na Irlanda (13,5 por 1.000 habitantes), Suécia e Reino Unido (ambos com 11,8) e as mais baixas nos países do sul: depois de Itália e Portugal seguem-se Grécia (8,6) e Espanha (8,7).

Comentários
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  • António Américo Pime
    11 jul, 2017 Vila do Conde 09:42
    É mesmo um dos pontos essenciais do futuro aumentar a natalidade porque não é só o envelhecimento da população que obriga a dar menos oportunidades aos mais novos mas a perder-se sabedoria dos mais velhos e vantagens das terras do interior de Portugal
  • couto machado
    10 jul, 2017 porto 20:12
    O movimento das rodas ou asilos para crianças abandonadas foi em Portugal, no ano de 1849 - 1850 de 14 625 crianças, e no ano 1853- 1854, de 16 211 crianças. Este numero foi aumentando progressivamente, a ponto de se fazer de despesa num ano 294 866$204 reis. Hoje, os abortos, devem rondar os mesmos números.
  • couto machado
    10 jul, 2017 porto 14:31
    e muitos deles de cesariana...ou de proveta....

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