13 dez, 2017 - 09:32
Chris Froome acusou positivo num controlo "anti-doping" feito durante a Volta a Espanha de 2017, que o ciclista britânico venceu.
A União Ciclista Internacional (UCI) confirmou, esta quarta-feira, que o chefe-de-fila da Team Sky foi notificado de um resultado analítico adverso de salbutamol em excesso de 1000 ng/ml, numa amostra recolhida durante a Vuelta, a 7 de Setembro de 2017. A UCI explicou que "a análise da amostra B confirmou os resultados da amostra A".
O salbutamol é um bronco-dilatador frequentemente usado por desportistas, permitido em doses autorizadas, que se utiliza para aliviar os sintomas de asma, doença de que Froome sofre.
Asma piorou durante a corrida, diz Froome
Em sua defesa, Froome argumentou, em comunicado emitido pela Sky, que utilizou um inalador para conter os sintomas de asma, que pioraram durante a Vuelta. O conselho do médico e da equipa foi aumentar a dose, com "a maior precaução" para "não utilizar mais que a dose permitida".
Ora, Froome acusou mais do dobro da dose máxima permitida, que é de 40 ng/ml. A UCI esclarece que, para evitar consequências, o ciclista terá de provar que o resultado obtido foi "consequência do uso de uma dose terapêutica", por inalação, dentro do valor máximo autorizado.
Por último, a UCI ressalva que o Artigo 7.9.1. das regras "anti-doping" do organismo dita que a presença de salbutamol numa amostra não resulta na imposição de uma suspensão provisória ao britânico.
Um dos melhores ciclistas do mundo, Froome venceu por quatro vezes a Volta a França. Em 2017, conquistou a Volta a Espanha pela primeira vez.