Associação defende que acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 31 de novembro, que retirou a pulseira eletrónica a homem condenado por violência doméstica, merece "uma leitura e análise atentas".
“Sou uma pessoa normalíssima, mas tenho alguns valores que podem não ser os atualmente dominantes”, diz o magistrado que retirou a pulseira eletrónica a um homem condenado por agressão violenta à mulher.
À Renascença, o advogado do juiz desembargador afastado pelo Tribunal da Relação do Porto de casos de violência doméstica garante que a decisão servirá para “garantir alguma calma". "Se há pessoa que sempre quis preservar a confiança dos cidadãos na Justiça é ele”, lembra.
O juiz foi alvo de condenação pública por parte de personalidades de vários quadrantes e decidiu avançar com ações em tribunal contra deputados, humoristas, jornalistas e comentadores.