O texto foi aprovado em votação final global com os votos favoráveis dos proponentes e do PAN, votos contra da IL, PCP, BE e Livre, e abstenção do Chega.
Partidos alteraram o texto sobre metadados que vai a votos na sexta-feira. Socialistas esperam superar a inconstitucionalidade e defendem que é melhor ter uma lei que soluciona parte do problema "do que continuar sem lei nenhuma".
Atualmente, existem de norte a sul do País 38 centros de dados e, até 2028, devem valer mais de mil milhões de euros. Este “pedaço de terra à beira-mar plantado” tornou-se num terreno fértil para infraestruturas de milhões - mas ainda há trabalho a fazer, nomeadamente em matérias de cibersegurança e de competitividade fiscal.
A nota indica que Marcelo Rebelo de Sousa vetou alteração à Lei que regula o acesso a metadados referentes a comunicações eletrónicas para fins de investigação criminal.
Segundo os juízes do TC, tendo em conta que o acórdão de abril de 2022 já tinha indicado que a lei dos metadados ultrapassava "os limites da proporcionalidade no que respeita ao âmbito subjetivo" e que o novo decreto não altera esse âmbito, não havia "como não manter o juízo de inconstitucionalidade então emitido".
Montenegro frisou que o PSD tem deputados "altamente especializados" neste tema, acrescentando que se, não for possível de resolver esta questão até à dissolução do parlamento (prevista para 15 de janeiro), "terá de ficar para a próxima legislatura.
Os juízes declaram a inconstitucionalidade de uma norma, por considerarem que "foram ultrapassados os limites da proporcionalidade na restrição aos direitos fundamentais à autodeterminação informativa e à reserva da intimidade da vida privada".
A juíza Dora Lucas Neto foi ouvida no Parlamento e criticou a "deselegância" dos deputados de Iniciativa Liberal e Chega. Votação está marcada para quarta-feira, na qual é necessária uma maioria de dois terços dos votos para a eleição.