A Aliança Democrática teve mais intenções de voto que o Partido Socialista nas últimas três sondagens, mas as margens continuam quase a sobrepor-se. Iniciativa Liberal ultrapassa Bloco de Esquerda. Para Luís Aguiar-Conraria, o resultado está em aberto e o surgimento do voto útil é algo "natural".
“Os principais ausentes da campanha são a educação e a demografia. Dois temas totalmente ligados ao crescimento económico”, defende o professor da Universidade do Minho.
Do filtro de Kalman à atualização diária da tendência da intenção de voto dos portugueses, saiba como chegamos à melhor estimativa do resultado das próximas eleições legislativas. O agregador de sondagens da Renascença recorreu, com o apoio do investigador e professor da escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, Luís Aguiar-Conraria, ao método adoptado pelo projecto POPSTAR (Public Opinion and Sentiment Tracking, Analysis, and Research), coordenado por Pedro Magalhães.
A pouco mais de um mês das legislativas, a Renascença recupera a Sondagem das Sondagens, num trabalho realizado com o apoio do académico Luís Aguiar-Conraria, que procura agregar os vários estudos de opinião para chegar à melhor estimativa dos resultados das eleições de 30 de janeiro de 2022.
O partido liderado por Rui Rio sobe na intenção de voto, desde o início de novembro, e supera agora o resultado que alcançou nas últimas legislativas. Já o PS desceu mais de dois pontos percentuais, em mês e meio. O Bloco de Esquerda abandona a posição da terceira força política.
Economista e professor da Universidade do Minho, Luís Aguiar-Conraria, lança o seu novo livro esta semana. O título “A Culpa Vive Solteira” reflete a "falta de responsabilização, das instituições e das pessoas", diz em entrevista à Renascença.