Antigo ministro e arguido na Operação Influencer dá a primeira entrevista desde a Operação Influencer. João Galamba pede à Procuradoria-Geral da República "que faça o seu trabalho bem e rápido porque esta suspensão da vida das pessoas é difícil".
Foi a 26 de abril de 2023 que o ex-adjunto do então ministro João Galamba foi buscar o computador de trabalho e envolveu-se em desacatos com outros membros do gabinete. Um ano depois, a PGR confirma à Renascença que o caso continua em aberto.
Ex-presidente da Assembleia da República lembrou a passagem de cinco meses desde as buscas e o comunicado que provocaram a demissão de António Costa e a marcação de eleições antecipadas.
O ex-ministro do Trabalho pede ao PS a defesa do Estado de direito, a "marca fundadora do PS. A Pedro Nuno Santos pede que seja "capaz de construir respostas adaptadas à situação".
O Governo incumbiu a comissão técnica independente (CTI) de analisar cinco hipóteses para a solução aeroportuária de Lisboa (Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; Santarém), mas previa que pudessem ser acrescentadas outras opções.
João Galamba apresentou em 13 de novembro o pedido de demissão do cargo de ministro das Infraestruturas, por considerar "ser a única decisão possível para assegurar à família a tranquilidade e discrição a que têm direito".
O presidente da Associação Comercial do Porto considera que “exemplos como os do ex-ministro Galamba não dignificam o país”. Nuno Botelho diz que “a corrida eleitoral está acesa” no PS e no país, na sequência da Operação Influencer em que “todos andaram mal”.
João Galamba saltou dos blogues para o Parlamento e da Assembleia para o Governo. Recorde o percurso e as polémicas do ministro que abandonou agora o Governo na sequência do caso Influencer. Da primeira vez que pediu a demissão, Galamba queria a “tranquilidade institucional”. Agora, foi a tranquilidade da família que o fez voltar atrás na palavra.
Questionado sobre a data das eleições legislativas antecipadas, Miranda Sarmento afirmou que "podia ser um pouco mais cedo", mas salientou que "a decisão do Presidente da República está tomada" e será respeitada pelo PSD.