Secretário de Estado do Ambiente e da Energia considera que medida para reduzir em 15% o consumo de gás, a partir de agosto e até março de 2023, é "insustentável" porque obrigaria Portugal a ficar “sem eletricidade”.
Taxa do adicionamento sobre as emissões de carbono, que iria agravar os preços dos combustíveis em cinco cêntimos por litro, vai continuar adiada, anunciou o secretário de Estado da Energia.
João Galamba diz que a transição energética é uma grande oportunidade para a industrialização do país, mas a Direção Geral de Energia e Geologia avisa que tem falta de quadros para o trabalho necessário no terreno.
As medidas vão abranger “consumidores domésticos e industriais”, garante o secretário de Estado João Galamba. Em entrevista à Renascença, o responsável pela pasta da energia assegura que Portugal está em contraciclo ao nível internacional, a transição energética decorre a bom ritmo e vamos mesmo antecipar as metas em cinco anos. Quanto mais depressa acelerar a produção de energia de fontes renováveis, mais rápido descem os preços. No próximo ano as famílias e as empresas já podem esperar “excelentes notícias”.
O Secretário de Estado Adjunto e da Energia lembrou que a sazonalidade do consumo de gás é diferente de país para país e deu como exemplo os Países Baixos.
Secretário de Estado da Energia defende que Portugal tem de continuar a apostar fortemente nas energias alternativas para se tornar cada vez mais autossuficiente.
O secretário de Estado da Energia defendeu que, no momento atual, "é inequívoco" que as tarifas garantidas funcionam "como um seguro que protege os consumidores da subida do preço da eletricidade".
Para o secretário de Estado, a melhor maneira de ajudar os consumidores, tanto domésticos como industriais, de forma sustentável ao longo da próxima década "é acelerar muito significativamente" o investimento em energia solar e eólica.