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Incentivos à natalidade podem passar por alterações fiscais e laborais

09 abr, 2014

Coordenador da comissão para a promoção da natalidade quer medidas realistas e direccionadas para o futuro. As propostas finais são entregues ao primeiro-ministro em Junho.

Arranca esta quarta-feira, formalmente, o trabalho da comissão para a promoção da natalidade. O coordenador, Joaquim Azevedo, sublinha à Renascença a necessidade de propostas realistas face ao momento que o país atravessa.

Joaquim Azevedo lembra o quadro de disciplina financeira que o país atravessa, mas pediu que as medidas analisadas pelo grupo sejam projectadas no futuro. O responsável recorda que o fenómeno da quebra de natalidade tem mais de 30 anos, pelo que não está relacionado com a actual crise.

Sectores como a fiscalidade e o trabalho, bem como valores e prioridades das famílias vão merecer particular atenção dos 11 elementos da comissão, durante os próximos três meses.

Joaquim Azevedo adianta ainda que, durante este período, vão ser ouvidas várias personalidades, de vários sectores considerados importantes para o tema.

As propostas da comissão vão ser apresentadas ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em finais de Junho.