Português entre os 12 jovens que almoçaram com o Papa
26 jul, 2013 • Ângela Roque
O jovem confessou que não sabia o que ia dizer ao Papa, embora já tivesse recebido muitas sugestões de familiares e amigos. “Na altura conversarei com ele”, admitiu Filipe Teixeira, que representou neste almoço a Europa, juntamente com uma francesa.
Um jovem português, da diocese de Lisboa, esteve entre os que almoçaram esta sexta-feira com o Papa, no Rio de Janeiro.
Filipe Teixeira, da paróquia de Camarate, pertence ao Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa, está há oito meses a trabalhar como voluntário na organização da Jornada Mundial da Juventude.
Em declarações esta tarde á Renascença o jovem voluntário explicava que o convite para este almoço só surgiu há 15 dias, e confessava que nunca pensou poder estar à mesa com o Papa.
Filipe Teixeira ainda não tinha pensado no que ia dizer, mas não escondia a alegria nem o nervosismo: “Eu recebi o convite há cerca de 15 dias, fiquei muito contente e aceitei com muita alegria. Mas nunca me passou pela cabeça poder estar a almoçar com o Papa Francisco no dia de hoje”, afirmou.
O jovem confessou que não sabia o que ia dizer ao Papa, embora já tivesse recebido muitas sugestões de familiares e amigos. “Na altura conversarei com ele”, admitiu Filipe Teixeira, que representou neste almoço a Europa, juntamente com uma francesa.
Há oito meses a trabalhar como voluntário na Jornada Mundial da Juventude, Filipe Teixeira diz que o que mais o marcou foi o acolhimento do povo brasileiro, e a forma como, já esta semana, tem visto tantos milhares de jovens manifestarem a sua fé: “É impressionante ver a quantidade de pessoas que sai para as ruas, e vai mostrar a sua fé cantando, e dando testemunho daquilo que vive. E isso é um legado que ficará para sempre não só aqui no Brasil, como em todo o mundo. Estou muito contente por fazer parte desta organização”.
Tal como o Papa, que na passada quinta-feira elogiou a forma como os brasileiros o acolheram, Filipe Teixeira mostra-se tocado pela hospitalidade carioca: “No meu caso estou há oito meses numa família que prontamente abriu a sua casa para poder acolher um peregrino, e como eu, muitos outros. E isso é um legado muito importante, porque ainda ontem o Papa falava disso, o povo brasileiro sabe acolher, e isso eu tenho presenciado”, admite.
[Notícia actualizada às 19h11]