Ministro Miguel Macedo vai renunciar ao subsídio de alojamento
23 out, 2011
Decisão é tomada “por vontade pessoal”, em resposta à recente polémica lançada pela imprensa.
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que vai renunciar amanhã ao subsídio de alojamento, após o surgimento de polémica sobre o assunto. É a reacção às notícias recentemente divulgadas de que Miguel Macedo tem recebido, todos os meses, cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento, apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa, onde reside durante toda a semana.
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que vai renunciar amanhã ao subsídio de alojamento, após o surgimento de polémica sobre o assunto.
"Por decisão pessoal minha, amanhã mesmo vou formalizar a renúncia a este direito que a lei me dá", afirmou Miguel Macedo aos jornalistas em Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda, à margem das comemorações do centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Figueirenses.
É a reacção às notícias recentemente divulgadas de que Miguel Macedo tem recebido, todos os meses, cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento, apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa, onde reside durante toda a semana.
O gabinete do ministro respondeu à crítica, afirmando que o subsídio é legal, uma vez que o governante tem a sua residência permanente em Braga.
São nove os governantes a quem foi atribuído, por despacho de 29 de Setembro do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, com o aval do ministro das Finanças, o subsídio de alojamento por não terem “residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante de 100 quilómetros”.
Miguel Macedo é o único que na declaração de rendimentos que entregou ao Tribunal Constitucional apresenta duas moradas: uma em Braga, donde é natural e por onde foi eleito, e a outra em Algés, nos arredores de Lisboa, onde tem casa própria e reside durante os dias da semana.