25 mai, 2013
O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, deixou uma "nota de tranquilidade aos pensionistas e aposentados", manifestando a convicção de que "a TSU sobre as pensões não será aplicada".
Mota Soares, que falava aos jornalistas à margem da apresentação de Ercília Pedro como candidata do CDS à Câmara de Sever do Vouga, frisou que "a chamada TSU sobre as pensões era uma medida inicialmente obrigatória para o Estado Português" e deixou de o ser.
"Existe um compromisso político de tudo fazer para que essa medida não seja aplicada e, dando uma nota de tranquilidade aos pensionistas e aposentados, direi que estou convicto de que essa medida não será aplicada, por motivos de justiça social, pelo impacto económico e até por motivos de prudência jurídica", disse.
Sobre a possibilidade de Portugal vir a pedir à troika um ajustamento da meta do défice para 2014, admitida sexta-feira pelo primeiro-ministro no Parlamento, Pedro Mota Soares classificou a declaração de Passos Coelho como "muito importante", mas nada mais adiantou.
"Portugal tem sido um país cumpridor e deve ser premiado por isso. Sabemos que hoje há uma deterioração da situação económica na Europa, que pode levar-nos a fazer ajustamentos à realidade e penso que a declaração do primeiro-ministro é muito importante para, no momento próprio, podermos defender o interesse nacional", comentou.
Pedro Passos Coelho admitiu sexta-feira na Assembleia da República que "não está excluído que a flexibilização adicional (das metas do défice) venha a ser requerida para 2014".