20 fev, 2015
Respondendo à questão sobre se Portugal e Espanha foram contra o acordo alcançado, Varoufakis disse:
“Eu comprometi-me a dizer a verdade, mas também há uma coisa que são boas maneiras. Foi claro que são motivados pelas prerrogativas políticas deles, que eu respeito. Também é verdade que a Grécia pediu quantias significativas destes países (para Portugal não foi insignificante). Eu em 2010 fui completamente contra estes empréstimos, porque era claro que não iam funcionar. O importante é termos uma conversa sobre como a Grécia e Portugal podem crescer e pagar as suas dívidas. Para fazer isto tenho que manter uma boa relação com os meus colegas. Permitam-me, por isso, que não continue esta resposta.”
O ministro grego das Finanças acrescentou que 90% do dinheiro que veio dos outros países, incluindo Portugal e Espanha, não foi para a Grécia – foi para os bancos internacionais.
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, anunciou que a reunião desta sexta-feira dos ministros das Finanças da zona euro, em Bruxelas, permitiu chegar a um acordo sobre o prolongamento da assistência financeira à Grécia.
Dijsselbloem precisou que a assistência foi prolongada por quatro meses, embora o pedido de Atenas fosse de seis meses, e, em contrapartida, as autoridades gregas comprometeram-se a conduzir uma série de reformas, em linha com as condições previstas no atual programa, tendo que apresentar já na próxima segunda-feira uma lista com medidas.
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