Siga-nos no Whatsapp

Há quem volte para casa no último dia para o regresso às aulas

16 set, 2013

Protestos contra a falta de condições em algumas escolas não deixam de marcar o arranque do novo ano escolar.

Diz o calendário escolar que esta segunda-feira é o último dia para os alunos voltarem às aulas, mas nalguns pontos do país há escolas onde os alunos voltam para casa.

É o caso da Escola Básica Francisco Arruda, em Lisboa. A Renascença esteve, esta manhã, à porta do estabelecimento de ensino, onde encontrou alguns pais que não foram avisados de que a escola ainda não tinha os professores necessários para abrir portas.

“Isto é uma vergonha, a escola acabou em Junho, as matrículas foram feitas em Junho, acho que e inadmissível chegar a Setembro e ainda não haver professores colocados nas escolas”, criticou Sandra Fernandes, uma mãe, ouvida pela reportagem da Renascença, que teve de voltar para casa com a filha.

Situação bem diferente vive-se na Escola Secundaria Fernão de Magalhães, em Chaves, onde a reportagem da Renascença verificou que tudo está a postos para um começo de aulas em pleno.

“Está a correr tudo bem, dentro do previsto. Já temos as turmas todas constituídas e já temos os professores todos colocados”, garante o presidente deste agrupamento de escolas, Fernando Castro.

O arranque do ano lectivo fica também marcado por protestos contra a falta de condições em algumas escolas. É o caso da Secundária do Marco de Canaveses, onde está em curso um protesto pacífico para pressionar o Governo a concluir as obras naquele estabelecimento de ensino.

Outro caso de protestos verifica-se na Escola Básica do Parque das Nações, em Lisboa, onde é a realização de aulas em contentores, que serve de motivo de descontentamento.

Mais a Sul, no Algarve, dezenas de pais de alunos das quatro escolas do agrupamento de Monchique impediram que os seus filhos iniciassem as aulas, em protesto pela composição das turmas daqueles estabelecimentos de ensino. Os encarregados de educação exigem a reorganização das turmas e não aceitam a composição atual, onde algumas têm 20 alunos e outras apenas oito.