26 dez, 2016 - 15:30
"George Michael é um dos nomes que mais marca a história da pop dos oitentas para cá. E por variadíssimas razões. Em primeiro lugar, pela dimensão do sucesso que atingiu: foi uma das maiores estrelas da pop nascida no Reino Unido nos anos 80.
Começou por fazer uma carreira claramente apontada a um público mais juvenil, mas cedo se apercebeu de que não se esgotava aí nem a sua música nem os seus objectivos de vida.
Começou nos "singles" a solo a desenhar o percurso para que pudesse dar o salto para atingir uma dimensão mais adulta da sua música e da sua relação com o público. Isso começou a acontecer logo no final da década de 80.
De então para cá, manteve uma relação com as heranças que o motivavam, sobretudo encontradas dentro dos clássicos da música negra e também, claro está, com a própria música pop, mas foi sempre procurando dialogar com outros públicos.
Os altos e baixos acontecem a todos e nos últimos 20 anos a carreira de George Michael não conhecia a dimensão de outrora.
Mesmo assim, o álbum "Symphonica", registo ao vivo gravado com orquestra editado há dois anos, foi um espaço com alguma mediatização. O seu último grande momento discográfico talvez date de 1996, com o álbum "Older"."
A partir de uma conversa telefónica com o jornalista Sérgio Costa. Nuno Galopim escreve na revista Blitz e no site Máquina de Escrever