Secretário-geral da Fesap acredita que há, com o atual executivo, "uma outra visão da política" e que, por haver "uma maioria absoluta, o Governo não tem espaço para dizer que não faz" o que promete.
Secretário-geral da Fesap acredita que há, com o atual executivo, "uma outra visão da política" e que, por haver "uma maioria absoluta, o Governo não tem espaço para dizer que não faz" o que promete.
Em entrevista à Renascença e ao jornal Público, o líder da Fesap, José Abraão, diz não querer acreditar na interrupção da legislatura, mas avisa o Governo que "é altura" de "assumir as suas responsabilidades"
Em entrevista à Renascença e ao jornal Público, o líder da Fesap, José Abraão, diz não querer acreditar na interrupção da legislatura, mas avisa o Governo que "é altura" de "assumir as suas responsabilidades"
Os trabalhadores reclamam a aplicação do contrato coletivo de trabalho, à semelhança do que fizeram outros hospitais, e uma compensação de 52 euros, além do aumento salarial que receberam, também de 52 euros.
Na próxima semana, Federação de Sindicatos da Função Pública vai reunir-se com o executivo para "operacionalizar as medidas" hoje anunciadas: aumento dos salários em 1% e do subsídio de refeição em 15%.
Governo insiste que estes aumentos representam uma valorização global de 5,1%, cumprindo o que está estabelecido no acordo de rendimentos aprovado em outubro. Em causa está uma valorização salarial da administração pública até ao final da legislatura até 2026. Sindicatos dizem que não chega.
Correção vai incidir no primeiro semestre. Para o segundo, existe já mecanismo que resolverá estas questões, anunciou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
Em causa a denúncia da Federação dos Sindicatos da Administração Pública, segundo a qual, as valorizações salariais de milhares de trabalhadores da Administração Pública serão consumidas por impostos e contribuições.
O Governo propôs um aumento do subsídio de refeição para 5,20 euros, o que terá um custo de 77 milhões de euros e eleva, assim, a despesa global com a função pública em 2023 para perto de 1.300 milhões de euros.
José Abraão, secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública, vai aguardar pelas negociações com o Governo, que considera ter "margem para negociar". Certa é a reprovação total ao anúncio feito por António Costa do aumento de 2% dos ordenados.