Federação de Sindicatos da Função Pública não coloca de parte entrar num período de greves e de luta já este ano se o novo governo, que ainda nem entrou em funções, não garantir que o aumento de salários e a valorização das carreiras vai manter-se.
Segundo a Fesap, apesar de "não ser ainda conhecida a sua versão final, de acordo com o preâmbulo do projeto de diploma negociado, o processo de revisão da carreira, que o próprio Governo assume como crucial, é urgente e deve realizar-se no decurso do próximo ano".
"Se até meados deste mês estes problemas não estiverem resolvidos, a Fesap vai promover uma greve nacional na área da saúde relativamente aos CIT e às carreiras dos concursos não abertos como o dos inspetores externos", avisou José Abraão.
Nas duas reuniões anteriores, a secretária de Estado da Administração Pública manteve a proposta de atualização salarial que estava prevista no acordo assinado há um ano.
A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) propõe uma atualização salarial de 6% com um mínimo de 80 euros por trabalhador, enquanto o e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) reivindica um aumento superior a 5%, tendo em conta a evolução da inflação e o custo de vida.
Trabalhadores do Estado queriam que a dispensa dos dias 3 e 4 de agosto fosse alargada ao resto do país, mas o Governo decidiu-se apenas por dar tolerância de ponto aos funcionários públicos da capital.