A+ / A-

OMS. Novo balanço aponta para quase 41 mil mortes na Turquia e Síria

13 fev, 2023 - 12:48 • Lusa

Para as Nações Unidas, o balanço final de vítimas mortais poderá duplicar, dado que milhares de pessoas continuam sob os escombros dos prédios que colapsaram.

A+ / A-

Os sismos que devastaram há uma semana o sul da Turquia e o noroeste da Síria causaram pelo menos 40.943 mortes, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os dados avançados pelo diretor do Departamento Regional de Emergências da OMS, Rick Brennan, indicam que os terramotos de magnitude, primeiro, de 7,8, e, depois, de 7,5, na escala aberta de Richter, provocaram 31.643 mortos na Turquia e cerca de 9.300 na Síria.

Brennan, citado pela cadeia de televisão britânica Sky News, adiantou ainda que, na Síria, país assolado por uma guerra civil desde 2011, cerca de 4.800 pessoas morreram nas áreas controladas pelo regime do Presidente Bashar Al-Assad, enquanto nas áreas controladas pelos rebeldes foram contabilizadas cerca de 4.500 vítimas mortais.

Enquanto isso, Bunyamin Idaci, um homem de 35 anos, foi resgatado depois de passar 177 horas sob os escombros de um dos prédios que desabou devido ao terremoto em Adiyman, na Turquia, uma das cidades mais afetadas, informou a agência de notícias turca Anadolu.

Sete dias após o terremoto, a imprensa turca também informou que as equipas de resgate encontraram outra sobrevivente, Sibel Kaya, de 40 anos, que estava sob os escombros em Gaziantep, sendo resgatada 170 horas após o desastre.

Em Hatay, Naide Umar também foi encontrada viva cerca de 175 horas após o terremoto.

Domingo, as Nações Unidas afirmaram que o balanço de vítimas mortais poderá duplicar, dado que milhares de pessoas continuam sob os escombros dos prédios que colapsaram.

Os sismos ocorreram em dois locais diferentes da Turquia, junto à fronteira com a Síria, tendo atingido magnitudes de 7,8 e 7,5 na escala de Richter, com réplicas fortes, uma das quais de 6,0.

Vários países, incluindo Portugal, enviaram equipas especializadas de busca e salvamento para a Turquia, mas a ajuda à Síria tem sido dificultada pela guerra civil iniciada em 2011.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+