Telheiras

Obras na Calçada de Carriche vão condicionar trânsito durante os "próximos 20 meses"

23 ago, 2022 - 13:47 • Rosário Silva

O trânsito vai estar condicionado no sentido Odivelas-Lisboa já a partir de 24 de agosto, adianta EPAL em comunicado.

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Trânsito na Calçada de Carriche. Foto: Carla Fino/RR

A EPAL, empresa responsável pelo abastecimento de água à cidade de Lisboa, dá início esta quarta-feira, dia 24 de agosto, à empreitada de reabilitação da Conduta Telheiras-Calçada de Carriche.

A obra “contempla a total substituição de uma das principais condutas no abastecimento de água à cidade de Lisboa, num investimento total de quatro milhões e 700 mil euros”, adianta a empresa, em comunicado enviado à Renascença.

Com esta empreitada, a EPAL pretende “garantir a fiabilidade do sistema de abastecimento de água, assim como garantir futuras intervenções em outras condutas igualmente importantes no abastecimento à cidade de Lisboa”, acrescenta a nota.

A realização da empreitada, que se desenvolve em quatro fases, vai acarretar alguns constrangimentos para a circulação rodoviária, “ao longo da Avenida Padre Cruz e da Calçada de Carriche, no sentido Odivelas-Lisboa, durante os próximos 20 meses”, especifica, a EPAL.

A Empresa Portuguesa das Águas Livres assegura que as alterações à circulação nestas vias serão realizadas “faseadamente e antecipadamente divulgadas”.

Até lá, a recomendação é para que, sempre que possível, seja evitada a circulação na zona de influência das obras, devendo ser utilizadas vias alternativas no acesso à cidade de Lisboa, “como a CRIL ou através do Túnel do Grilo em direção ao Eixo Norte-Sul para os automobilistas que vêm da A8”.

Nesta comunicação, a EPAL reconhece que a intervenção “vai ocorrer numa zona de grande densidade de tráfego”, por isso apela à “compreensão da população”, por eventuais transtornos.

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Antonio Mota
30 mar, 2023 Loures 11:37
´É uma vergonha uma obra destas numa das principais entradas da cidade de Lisboa onde o trânsito é infernal ser feita das 8h ás 17h com uma hora para almoço com sábado e domingo para descanso e já agora com pouca gente e devagar devagarinho enquanto milhares de pessoas todos os dias passam horas infinitas para fazer meia dúzia de metros- A minha pergunta vai para: como foi feito o concurso e com que regras para que uma obra destas esteja a ser feita a este ritmo quando já passaram 7 meses e ainda estão longe de chegar ao cimo da Calçada de Carriche ? Num qualquer pais da Europa mesmo aqui ao lado em Espanha obras destas são feitas o mais depressa que podem se for possível em horários menos conflituosos com o trânsito porque razão esta obra está a ser feita desta maneira ?
daniel salgueira
30 nov, 2022 Elvas 01:11
Tenho casa na rua da Castiça,desde 1988,onde agora vivem o meu filho,nora e neta; A neta foi para o Real Colégio,porque ficava perto de casa,mesmo com todo o esforço financeiro,que se sabe ,custa ; Como vai ser neste 2/3 anos? Que volta vai ter que dar todos os dias,para ir e voltar do Colégio?Quem vai pagar a diferença ,todos os dias ,em tempo e dinheiro? Façam a Obra,durante a noite e no Verão,quando há férias dos alunos ; Já agora,aproveitem e reformem o pavimento da vergonha da Rua do Lumiar; Acabem com a vergonha do Rua com calçada e metam alcatrão e ponham tudo direito;Para quem é obrigado a passar lá diariamente ,é uma irritação constante
Paulo Bernardo e Sou
24 ago, 2022 Ramada 15:10
E isto vai durar 20 meses a que se acrescentarão as obras do Metro no Campo Grande que significarão corte na passagem de composições pelo Campo Grande, desconhecendo-se ainda como tal acontecerá. Será que haverá Metro entre Odivelas e a Quinta das Conchas e depois da Cidade Universitária em diante? Só tenho pena que estes meses em que vamos todos padecer, não sejam só martírio para quem escolheu ou não escolher, ou para quem insistiu nesta tropa que lá puseram. Não digo que estas obras não tivessem de ser feitas (as da EPAL). Bom, as do Metro não tinham, até porque representarão um claro prejuízo durante a sua execução e depois quando concluídas para todos os que se deslocam de qualquer estação a norte do Campo Grande para o centro da cidade. Agora há uma coisa que afirmo, o planeamento de tudo isto foi claramente à portuguesa, cada um por si e sem critério.
Digo
23 ago, 2022 Eu 16:15
"Eventuais transtornos"? O CAOS, quer a EPAL dizer. O Tunel do Grilo e a CRIL estão quase esgotados. Agora com o transito da Calçada de Carriche a ir para lá, nos próximos 20 meses a velocidade vai ser de 1Km/hora. Num País a sério, com Tribunais a sério, as associações de mobilidade teriam já preparado um processo em tribunal contra a EPAL, pelos transtornos causados. Compreensão? Metam a compreensão sabem onde.