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Habitação

Preço das casas aumentou quase 50% no espaço de quatro anos

25 out, 2023 - 11:52 • Diogo Camilo

O preço mediano das casas em Portugal subiu 9% no segundo trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. Valor por metro quadrado ultrapassou os 1.600 por metro quadrado e está mais de 500 euros acima do que estava em 2019.

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O preço das casas vendidas em Portugal subiu 9% no segundo trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Em média, o valor mediano de alojamentos familiares chegou aos 1.629 euros por metro quadrado, quando estava abaixo dos 1.500 €/m2 na mesma altura do ano passado.

Os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística indicam uma subida de 135 euros por metro quadrado no espaço de um ano e de 361 euros por metro quadrado no espaço de dois anos.

Em 2019, o valor mediano das casas estava nos 1.065 €/m2, o que representa uma subida de quase 50% (ou mais de 500 por metro quadrado) em quatro anos.

Em média, o preço da habitação aumentou em 19 das 30 sub-regiões do país, com as regiões da Madeira (mais 24,9%) e do Médio Tejo (mais 15,7%) a registarem as maiores subidas.

Nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, o preço mediano das compras de casas por estrangeiros ficou muito acima dos compradores com residência fiscal em Portugal: no Porto, estrangeiros compraram as casas por um valor 61% acima de residentes, enquanto em Lisboa o valor mediano ficou quase 92% acima.

Entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes foi registada uma desaceleração dos preços da habitação em 17, com três concelhos a registarem descidas dos preços acima dos 10 pontos percentuais: Barcelos (menos 17,8), Loures (menos 11,6) e Odivelas (menos 10,3).

Do lado oposto, Funchal registou a maior subida (mais 20,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado), seguido de Matosinhos (mais 12,3).

O município do Porto registou um acréscimo de +7,1 p.p. e o de Lisboa de +3,7 p.p. Os municípios de Lisboa (4 275 €/m2), Cascais (3 902 €/m2), Oeiras (3 166 €/m2) e Porto (2 857 €/m2) apresentam os preços da habitação mais elevados.

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  • Filipe Azedo
    26 out, 2023 sao bras de alportel 12:09
    Apoio às rendas..Um embuste? Pobres...usados e humilhados pelo Governo. Os esquecidos que serviram para aumentar as sondagens favoráveis do Governo No inicio deste ano o Governo elaborou uma manobra de marketing à pressão para conseguir uma sondagem favorável e usou os mais desfavorecidos para o efeito. Fica sempre bem no papel ajudar os mais necessitados. Mas, na prática a história é outra. Primeiro usam os pobres para aumentar as sondagens e depois de uma forma sebtefúrgica humilham os mais necessitados - os que têm uma taxa de esforço de mais de 100%- para ter uma possível justificação para não pagarem. Para não pagarem, não o que prometeram, mas o que por lei estes cidadãos têm direito Apoio às rendas foi anunciado com pompa e circunstância com uma particularidade;..... o Governo pensou que poucos usufruiriam dos tais 200.00 euros mês para os mais necessitados. Foi legislado e aprovado na AR e pelo PR...logo é lei...Tem que ser cumprida tal como têm que ser cumpridas as leis que obrigam o contribuinte a pagar à AT. Há sempre um mas; Claro que havia....e há sempre um mas...e o mas era que os 200.00 euros seriam para aqueles que tivessem uma taxa de esforço de 100% e claro com a renda e contrato registado nas finanças. Pensou, quem imaginou esta ideia, que seriam “meia dúzia” os beneficiários. Como estavam errados os que pensaram desta forma. Uma prova de políticos sentados nas suas secretárias sem ideia de como os portugueses são engenhosos de forma a por exemplo com 208.00 euros mês do RIS pagarem rendas de 400.00 euros. Quartos alugados, familiares que apoiam e claro sem descurar a economia paralela mantem a cabeça fora de água a muitos portugueses. E para aqueles que estão hoje sentandos numa poltrona a opinar afirmam....”pois ...fogem aos impostos”...talvez devam pensar que nem todos fogem às leis . Mas, se repararam nesta situação , quem não cumpre é aquele que devia dar o exemplo....o próprio governo. Se há dúvidas sobre os que têm 100% de taxa de esforço ...pois investiguem...Mas, o que dizer de um Governo que aprovou legislação para o apoio à renda e não cumpre ? Media e Oposição silenciosos numa situação que é pior do que a dos professores Se temos o caso dos professores...um direito retirado por mudança legislativa, temos neste caso...um caso de tribunal. Uma decisão parlamentar legislada, aprovada....confirmada pelo PR e inserida em Diário da República e não cumprida. Um pagamento que deveria ter iniciado em Março ....e no fim de Outubro ainda não foi cumprida e mais grave com um certo silêncio por parte da maioria da comunicação social e pasme-se da própria oposição de esquerda. Já se regula o apoio às rendas para 2024 que prova o erro cometido em 2023, com os necessitados a terem que provar a necessidade (uma patética emenda para fazer desistir alguns). Mas dizia eu...já se regula 2024 com a maioria ainda por receber o que têm direito de 2023. E o que é estranho é que a comunicação social anuncia e a oposição comenta as regras de 2024 sem questionar porque é que não se cumpre com a lei e paga-se o que é devido de 2023 aos que por exemplo estão inscritos na Segurança Social , alguns com taxas de esforço de 100%. Se o Governo não paga o que ele próprio legislou....e se a comunicação social e a Oposição não questiona...há algo de muito errado nesta Democracia.

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