covid-19

"Os pais fizeram o trabalho de casa”. Cerca de 4.300 crianças vacinadas em Matosinhos

09 jan, 2022 - 17:30 • Hugo Monteiro

A Renascença fez o balanço do processo de vacinação de crianças contra a Covid-19, em Matosinhos. O dia com maior procura foi o primeiro (quinta-feira) com 1.600 crianças, num dia exclusivamente dedicado à faixa etária entre os 5 e os 11 anos.

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Em quatro dias, entre quinta-feira e domingo, cerca de 4.300 crianças, entre os 5 e os 11 anos, foram vacinadas no Centro de Vacinação de Matosinhos. No mesmo período, cerca de dois mil elementos da comunidade escolar, entre pessoal docente e não docente, receberam a dose de reforço da Covid-19.

O balanço foi feito pelos responsáveis deste centro, à Renascença, que só no domingo receberam 700 menores e 550 professores e auxiliares.

O dia com maior procura foi o primeiro (quinta-feira) com 1.600 crianças, num dia exclusivamente dedicado à faixa etária entre os 5 e os 11 anos. Já no que respeita à comunidade escolar, sexta-feira foi o dia em que foram administradas mais doses de reforço.

Sexta-feira foi mesmo o dia mais complexo, uma vez que os professores e auxiliares necessitavam de senha digital para serem vacinados. Uma situação que, de acordo com a enfermeira Filipa Oliveira, acabou por ser ultrapassada porque “dissemos a quem se dirigiu aqui sem senha digital, que no sábado e domingo íamos disponibilizar mais senhas e, pronto, tudo se regularizou”.

Esta responsável pelo Centro de Vacinação de Matosinhos sublinha que, ao longo dos quatro dias, não houve filas significativas, nem qualquer registo de reação adversa significativa às vacinas. Já quanto à vacinação das crianças, Filipa Oliveira diz que “surpreendentemente, os menores não tinham muitas dúvidas e já sabiam que vacina era esta”. “Acho que os pais fizeram o trabalho de casa”, conclui.

Na sala de recobro, o professor João Costa contava que tinha tido dificuldade em tirar a senha digital. “Tentei quinta, sexta e sábado. E só consegui hoje, no último dia, e em Matosinhos, porque em Gaia, onde resido, não havia”, explica.

Já Rodrigo, de 11 anos, mostrava-se satisfeito por ter partilhado este momento com a mãe, professora, e que se vacinou ao mesmo tempo do filho.

À reportagem da Renascença, Rodrigo contou que “correu tudo bem”: “Pensava que ia doer mais, mas não senti quase nada. Agora doí-me um pouco a cabeça, mas é normal. Com a vacina sinto-me mais seguro, para prevenir situações mais grave”.

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