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Melgaço

Covid-19. Expetativa de "alguma normalidade na vida dos trabalhadores transfronteiriços"

01 dez, 2021 - 00:00 • João Malheiro

Autarca de Melgaço espera que o Natal possa ser realizado "com normalidade". Os cidadãos oriundos de países fora da UE devem apresentar teste negativo à Covid-19.

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O presidente da Câmara Municipal de Melgaço diz esperar "alguma normalidade na vida dos trabalhadores transfronteiriços" durante a situação de calamidade que entra em vigor esta quarta-feira e traz novas medidas para combater a pandemia da Covid-19.

À Renascença, Manoel Baptista avança que esta nova fase de restrições "não tem comparação com as fases anteriores".

"Será uma fase mais preventiva, muito menos intrusiva, na vida dos cidadãos", considera.

No caso das fronteiras terrestres, de acordo com uma nota do Ministério da Administração Interna, “todos os cidadãos oriundos dos países exteriores à União Europeia (UE) e dos países considerados de nível de risco vermelho ou vermelho escuro, quando não tenham Certificado Digital Covid da UE (CDCUE) nas modalidades de teste ou de recuperação, devem apresentar uma de duas alternativas: a) Comprovativo laboratorial de teste PCR negativo realizado nas últimas 72 horas; b) Comprovativo laboratorial de teste rápido de antigénio realizado nas últimas 48 horas e com resultado negativo”.

Já os cidadãos oriundos dos países da UE considerados de risco baixo ou moderado "devem ser portadores de certificado digital nas modalidades de vacinação, teste ou recuperação”.

As regras não se aplicam aos trabalhadores transfronteiriços “assim considerados por exercerem a sua atividade profissional até 30 quilómetros da fronteira”, que têm apenas de apresentar o certificado digital. O mesmo se aplica a trabalhadores de serviços essenciais, em que se incluem transportes de mercadorias e de passageiros, emergência e socorro, segurança e serviços de urgência.

Sendo assim, o presidente da Câmara Municipal de Melgaço acredita que "não estamos perante uma realidade mais dura, em que as fronteiras estiveram mesmo fechadas".

Apesar de uma fase menos restritiva para as fronteiras terrestres, do que em outros períodos difíceis da pandemia, "qualquer restrição tem sempre algum impacto económico", realça o autarca.

"Julgo que o Governo procurou que estas restrições tivessem o menor impacto possível, mas algum impacto terão", considera.

Manoel Baptista aponta para um Natal "com alguma normalidade", em Melgaço, e espera que o comércio local "possa funcionar bem".

"As empresas podem continuar a trabalhar com naturalidade. A haver impacto, espero que seja diminuto", diz ainda.

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