11 mar, 2019 - 06:45 • Redação com Lusa
Grande parte da Venezuela está “às escuras” desde quinta-feira. O apagão deve-se a uma falha elétrica que atingiu a principal hidroelétrica do país e que o Governo de Nicolás Maduro atribui a uma sabotagem e a um ataque cibernético.
À semelhança do que aconteceu na sexta-feira, esta segunda-feira tanto as aulas como o trabalho estão suspensos, por ordem do Governo.
Na capital do país, Caracas, algumas zonas têm luz, mas de forma intermitente.
O apagão afetou as comunicações fixas e móveis, os terminais de pagamentos e a Internet.
Ao quinto dia do corte de energia, a situação agrava-se, com falta de água e combustível.
Dos hospitais chegam relatos da morte de pelo menos 15 doentes renais por falta de diálise.
A falta de eletricidade tem também facilitado assaltos a lojas, incluindo supermercados portugueses. Entre os produtos roubados estão artigos de higiene pessoal, produtos básicos alimentares, água e bebidas alcoólicas.
Na rede Twitter, vários utilizadores dão conta de que grupos de indivíduos tentaram entrar em residências, o que obrigou a população a fazer turnos de vigilância.