Quando alunos de escolas privadas chegaram aos exames nacionais, quase cinco mil foram chumbados. As dez escolas com maiores diferenças entre notas de exames e média interna são privadas. Nos colégios, as notas mais dadas no final do ano letivo foram o 19 e o 20.
A privada do Porto tem as melhores notas nos exames nacionais. Aposta numa "formação integral" baseada num projeto de voluntariado com os alunos. Direção diz que não coloca pressão nos estudantes para figurar no ranking, "mas os próprios e as famílias colocam-se a si próprios essa pressão".
Os resultados de escolas públicas nos exames do secundário subiram ligeiramente no ano passado, enquanto os privados viram as médias cair seis décimas. O Colégio Nossa Senhora do Rosário lidera o ranking pela 9.ª vez em 14 anos, enquanto a escola pública consegue o seu melhor resultado em seis anos, com o 31.º lugar da António Arroio. Conservatórios e escolas artísticas destacam-se no ensino básico.
Instabilidade nas escolas públicas e famílias com menos filhos são os principais fatores do aumento da procura, segundo o diretor-executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
Relação confirma decisão da primeira instância: "Não se provou que tivesse havido qualquer prejuízo para o Estado, nem que os arguidos tivessem enriquecido ilegitimamente."
Duas escolas: uma em Castelo Branco, outra em Viseu. Acolhem alunos do 1.º ao 3.º ciclos. Uma é pública, outra é privada. Numa é permitido o uso de telemóveis, mas na outra não - desde 2018. Proibir o uso “é como se quiséssemos parar os relógios para parar o tempo”, alerta o psicólogo clínico João Lázaro. Já o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares defende que cada escola deve tomar medidas “de acordo com a comunidade”. Parecer do Conselho de Escolas, pedido pelo ministro João Costa, é conhecido esta sexta-feira.
Da melhor escola à pior do país estão centenas de histórias e curiosidades. Nas públicas e nas privadas, dos exames de Português aos de Matemática, que curiosidades estão por trás dos números do ranking?
Num ano letivo marcado por greves, a Renascença perguntou aos professores de alguns dos colégios e liceus que se destacaram no Ranking das Escolas o que mudavam no ensino e o que é preciso mudar na sua profissão.
O comentador da Renascença lamenta que o ensino público continue a falhar na promoção da "igualdade de oportunidades" na sociedade portuguesa. Para Henrique Raposo, o desenvolvimento da educação pública em Portugal passa por dar mais autonomia às escolas.