Gustavo Tato Borges diz que há vários motivos que podem justificar esta subida de casos de tosse convulsa em Portugal, apesar de termos uma elevada taxa de vacinação para a doença.
A maioria dos casos foi registada em Lisboa e Vale do Tejo, onde se confirmaram 14 casos, seguido da região Norte, com oito, da região Centro, com quatro, e da região autónoma da Madeira, com um caso.
A maioria dos casos confirmados ocorreu em idade pediátrica (86%), sobretudo em crianças entre os 10 e 13 anos (21%) e com idade inferior a 1 ano (20%).
"Olhem para os boletins e vejam, de acordo com o ano de nascimento, se têm duas doses de vacina ou apenas uma dose", aconselha a diretora-geral da Saúde.
A DGS diz que é um desafio diagnosticar a doença na criança, já que "as manifestações clínicas são frequentemente inespecíficas com consequente atraso no diagnóstico", sendo a tosse o sintoma mais frequente.
A Ordem dos Enfermeiros tinha alertado para relatos de constrangimentos na distribuição de vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação. Segundo a DGS, a articulação entre entidades regionais e locais permite evitar as roturas de stock.