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Coesão territorial

Odemira.Coesão Territorial avalia prejuízos até 12 de setembro

13 ago, 2023 - 14:49 • Salomé Esteves com Lusa

A ministra da Coesão Territorial garante que será feito um "levantamento rigoroso dos prejuízos" em Odemira, Aljezur e Monchique.

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O levantamento dos prejuízos causados pelo incêndio de Odemira, no distrito de Beja, vai ser feito até 12 de setembro, enquanto o Governo decide os apoios a conceder, revelou hoje a ministra da Coesão Territorial. Nessa data, será realizada uma nova reunião para reavaliar a necessidade de novas medidas.

Apesar de a ministra estar confiante de que será possível alinhavar os contornos dos apoios até ao final do mês de agosto, 12 de setembro é a data limite para o levantamento exato dos prejuízos, uma vez que o total ainda está por determinar.

"É o tempo de fazer o levantamento rigoroso dos prejuízos e irmos recebendo alguma informação e planeando" os apoios, afirmou a ministra Ana Abrunhosa, em declarações aos jornalistas em São Miguel, na freguesia de São Teotónio, Odemira.

Ana Abrunhosa teve, esta manhã, duas reuniões de trabalho, à porta fechada, com Proteção Civil, GNR e autarcas dos três concelhos afetados pelos incêndios, Odemira, Aljezur e Monchique. As autoridades fizeram saber da urgência dos apoios nas várias áreas, incluindo a agricultura e o turismo. A ministra lembrou que, em primeiro lugar, é necessário que as pessoas afetadas ativem os seguros.

A governante, que iniciou a deslocação a Odemira com uma passagem pelo posto de comando, instalado em São Teotónio, disse ainda que os apoios do Governo destinam-se a "quem tem seguro" e são "para a parte que não é coberta". "Em geral, o apoio é a fundo perdido", prosseguiu.

De acordo com a ministra, o Governo pode utilizar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a criação de uma área integrada de gestão florestal e verbas do programa Portugal 2030 para a recuperação da biodiversidade na zona atingida pelo fogo.

"No caso de habitação permanente, há uma medida que está sempre aberta, que é o Porta de Entrada, através do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), acrescentou.

Além das medidas mais urgentes, a ministra também referiu soluções a médio e a longo prazo como o ordenamento da floresta e formação.

O incêndio deflagrou no passado sábadio, dia 5, e controlado na quarta-feira. Chegou a ter uma extensão de 50 km. A área ardida é cerca de 8.400 hectares.

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