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Moedas quer devolver 4,5% do IRS em Lisboa já no próximo ano

24 out, 2023 - 19:00 • Lusa

Presidente da Câmara de Lisboa garante redução de impostos "sem artimanhas".

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O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), defendeu, esta terça-feira, o aumento da devolução do IRS aos munícipes, de 3,5% para 4,5%, no orçamento municipal para 2024, afirmando que a redução de impostos na capital é "sem artimanhas".

"Em Lisboa, baixámos para 3,5% aquilo que é o devolver do IRS [Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares] e, este ano, no orçamento [para 2024] irei propor mais um ponto percentual, para 4,5% da devolução do IRS", afirmou o social-democrata Carlos Moedas, no âmbito do debate sobre o estado da cidade realizado na Assembleia Municipal.

Falando no púlpito para os deputados municipais, o presidente da Câmara de Lisboa disse que os cidadãos estão, a nível nacional, "cansados de pagar impostos", no entanto ,"só agora é que o poder central deste país fala em baixar os impostos".

"Em Lisboa, já estamos a baixar os impostos desde que chegámos", afirmou o autarca do PSD, enaltecendo o trabalho de dois anos de mandato da coligação "Novos Tempos" (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), iniciado a 18 de outubro de 2021.

"Aqui, em Lisboa, baixam-se os impostos, mas atenção: Baixámos os impostos sem artimanhas, sem tirar de um lado para pôr noutro", frisou Carlos Moedas, numa alusão às medidas do Governo (PS) na proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

A devolução de impostos aos munícipes foi uma das promessas da candidatura da coligação "Novos Tempos" nas eleições autárquicas de 2021, em que Carlos Moedas derrotou o socialista Fernando Medina, mas sem conseguir maioria absoluta.

No primeiro orçamento municipal apresentado pela coligação "Novos Tempos", para 2022, Carlos Moedas conseguiu a aprovação do aumento de 2,5% para 3% na devolução do IRS aos munícipes. No segundo orçamento, para 2023, foi aprovada a devolução de 3,5% do IRS.

O presidente da câmara destacou também a obra do Plano Geral de Drenagem, a redução dos tempos na aprovação de projetos de urbanismo, o programa de saúde Lisboa 65+, que conta com a adesão de 12 mil lisboetas, o investimento no apoio às pessoas em situação de sem-abrigo, o apoio às empresas após a pandemia, a inflação e as cheias, que beneficiou mais de 350 empresas, e o sucesso da Jornada Mundial da Juventude.

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