18 jul, 2023 - 07:50 • Olímpia Mairos
O festival internacional de circo contemporâneo está de volta às cidades de Braga, Guimarães, Barcelos e Vila Nova de Famalicão.
Com arranque marcado para esta terça-feira vai prolongar-se até sábado, oferecendo 11 espetáculos de circo contemporâneo, dos quais quatro estreias nacionais, uma absoluta e duas coproduções.
Promovido pelo Teatro da Didascália, o festival junta às mais de duas dezenas de apresentações, que irão acontecer nas ruas das quatro cidades, oficinas de formação e um programa paralelo dedicado a artistas, estudantes e agentes culturais nacionais e internacionais.
Já esta terça-feira, as quatro cidades acolhem o Laboratório de Malabarismo, com Hugo Maciel (Guimarães), "Princípios dos Aéreos", com Sage Bachtler Cushman (Braga) e "Movimentado", de André Araújo (Barcelos).
Em comunicado, a organização assinala que a um passo de comemorar 10 anos de Festival, apostou em “conteúdos programáticos, na reescrita de uma série de espetáculos que passaram pela iniciativa em edições anteriores e noutros contextos da programação nacional”.
“A edição de 2023 ficará, assim, marcada pelo revisitar de várias obras que são o culminar de processos de reflexão de vários artistas e companhias”, lê-se no documento.
Exemplo disso mesmo é a estreia absoluta do espetáculo Solos a 180º – da companhia portuguesa Radar 360º –, que tem como mote para esta sua nova criação a estrutura cenográfica de um espetáculo anterior.
A criação nacional poderá ser vista, pela primeira vez, a 20 de julho, às 19h00, na Praça de Pontevedra, em Barcelos, e a 22 de julho, às 11h00, no Jardim do Museu dos Biscainhos, em Braga.
A companhia francesa Le Doux Supplice irá apresentar o espetáculo En Attendant Le Grand Soir, que - segundo o Teatro da Didascália - promete desafiar a própria gravidade, revelando momentos de dança e acrobacias. O espetáculo está marcado para quarta-feira, às 22h00, no Largo do Pópulo, em Braga, e para sábado, no topo norte da Praça D. Maria II, em Famalicão.
De Espanha vai chegar Runa – uma criação da companhia Cia 104 de Amer Kabbani – que, entre ruínas de um mundo em chamas, surge em cena como testemunha de um necessário processo de reconstrução pessoal e coletiva. Espetáculo que pode ser visto no dia 20 de julho, às 22h00, no pátio do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, e ano do 21 de julho, à mesma hora, no Polidesportivo da Quinta do Aparício, em Barcelos.
Também de Espanha, irá marcar presença Manolo Alcántara, que irá dar a conhecer Maña, um espetáculo em que o conceito é o engenho e irá “carregar o coração na manga” desde o início. A criação estreia-se a 20 de julho, às 22h00, na Praça Municipal de Braga, passando, também, pelo topo sul da Praça D. Maria II, em Famalicão, a 21 de julho, às 22h00, e pela Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães, no dia 22 de julho, às 22h00.
Já a companhia belga Circus Katoen, vai trazer ao festival Grasshoppers (gafanhotos), uma reprodução da resiliência e vulnerabilidade da natureza e do papel que nós, como humanos, desempenhamos nela. A performance será apresentada na Praça de Pedra do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, a 20 de julho, às 19h00, na Praça Municipal de Braga, a 21 de julho, também às 19h00, e, finalmente, na Praça Manuel SottoMaior, em Famalicão, a 22 de julho, às 19h00.
Outro dos destaques da programação da edição de 2023 do Festival Vaudeville Rendez-Vous passa pela dinamização de oficinas de criação e por um programa paralelo pensado para artistas, estudantes e agentes culturais nacionais e internacionais.