Antes do arranque das alegações finais do Ministério Público (MP), Francisco Proença de Carvalho relembrou que já foi realizada uma perícia neurológica no âmbito deste processo e que apontou para o diagnóstico de Doença de Alzheimer do arguido.
Os peritos responsáveis pelo relatório que atestou a doença de Alzheimer falam em "baixo esforço" nas respostas, conclusão que a defesa tentou descredibilizar.
Francisco Proença de Carvalho apelou à defesa da "dignidade humana do doutor Ricardo Salgado", lembrando que a doença de Alzheimer "não é brincadeira nenhuma".
A convocatória ocorre dois anos e um dia depois de Ricardo Salgado ter marcado presença num tribunal pela última vez, quando alegou não estar em condições de prestar declarações por lhe ter sido diagnosticada doença de Alzheimer.
Os juízes rejeitam o pedido de renovação da perícia sobre Alzheimer e convocam o ex-presidente do Grupo Espírito Santo para, caso queira, prestar declarações.