Em novembro, foi conhecido que as defesas do ex-ministro da Economia Manuel Pinho e da sua mulher, Alexandra Pinho, enviaram uma exposição ao Tribunal da Relação de Lisboa a levantar dúvidas sobre a imparcialidade de uma das juízas desembargadoras do recurso do Caso EDP.
A defesa do ex-banqueiro, de 80 anos, assegura que o silêncio por parte do arguido no tribunal "não foi uma opção livre e consciente do próprio", mas sim uma consequência da doença de Alzheimer, e apontou uma "saga justiceira imparável" contra Salgado, com violações da Constituição e da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
Juízes deram como provada a existência de um pacto corruptivo entre Manuel Pinho e Ricardo Salgado, com vista à defesa e promoção dos interesses do GES enquanto o primeiro esteve no Governo, entre 2005 e 2009.
Crimes de corrupção de Manuel Pinho e Ricardo Salgado dados como provados, assim como crimes de branqueamento e fraude fiscal. Alexandra Pinho, mulher do ex-ministro com pena suspensa de quatro anos e oito meses. É a maior pena por corrupção jamais decidida no nosso país.