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Quénia interroga oito suspeitos do ataque ao centro comercial

27 set, 2013 - 17:28

Segundo testemunhas, alguns dos civis dentro do centro comercial foram executados a sangue frio pelos terroristas depois de não terem sido capazes de responder a perguntas básicas sobre o Islão.

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As autoridades quenianas estão a interrogar oito detidos por suspeita de envolvimento no ataque ao centro comercial Westgate, em Nairobi. 

Após o fim do sequestro, que durou quatro dias, por um comando islamita ligado ao Al-Shabaab, da Somália, a polícia anunciou a detenção de 11 suspeitos, mas três terão sido libertados depois do interrogatório.

O Governo queniano anunciou ainda que não espera um aumento do número de mortos, no centro comercial, apesar de a Cruz Vermelha ter falado na possibilidade de haver ainda dezenas de corpos por resgatar.

As operações de resgate foram complicadas pelo facto de parte do edifício ter desmoronado na sequência de um incêndio que durou cerca de dois dias.

Os islamitas atacaram o centro comercial para pressionar o Governo queniano a retirar as suas tropas da Somália. O Quénia invadiu parte daquele país depois de vários atentados e raptos levados a cabo por somalis em território queniano. Actualmente as forças quenianas estão integradas numa força africana internacional.

O Al-Shabaab anunciou que o ataque ao Westgate tinha sido apenas uma previsão de futuros atentados que viriam caso as tropas não sejam retiradas, mas o Presidente do Quénia recusa qualquer hipótese de saída da Somália e já prometeu fazer tudo para apanhar os responsáveis pelo ataque que fez, oficialmente, mais de 60 mortos.

Segundo testemunhas, alguns dos civis dentro do centro comercial foram executados a sangue frio pelos terroristas depois de não terem sido capazes de responder a perguntas básicas sobre o Islão, recitando o credo islâmico ou nomeando a mãe de Maomé, por exemplo.
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