02 mar, 2020 - 13:18 • Redação
Jorge Silas não confirma, não desmente, nem quer elaborar grandes teses, ou definições, sobre o seu futuro. Sem querer comentar as notícias que têm dado conta de um adeus antecipado ao Sporting, o treinador observa uma coisa de que tem a certeza: "Este lugar é muito invejado".
Silas esclarece que está em permanente comunicação com Hugo Viana, diretor desportivo, com o presidente Frederico Varandas e não precisa de uma constante renovação da confiança que recebeu no dia em que foi convidado para treinar o clube.
"Ninguém falou comigo, mas eu falo constantemente com o Hugo Viana. Sinto honestidade e lealdade. E eu também sou assim. Quando vim para o Sporting sabia que era até ao final da temporada. Não temos que andar a falar todos os dias sobre se continuo, ou não. Além disso, votos de confiança correm sempre mal", graceja Silas, afirmando que "os treinadores estão todos a prazo".
A garantia que Jorge Silas deixa é que nunca irá ser um problema: "Eu, jamais, quero prejudicar o Sporting. Partindo desse ponto, e partindo do ponto que o mais importante é o bem do Sporting, não acho que seja o momento de estar a comentar sobre situações pontuais, que todos os dias saem nos jornais".
Contratado para suceder a Marcel Keizer, Jorge Silas, de 43 anos, termina contrato no final da época. A eliminação da Liga Europa, pelo Basaksehir, no prolongamento, após a derrota por 4-1, motivou uma série de notícias sobre a saída imediata do treinador. Para já, é certo, estará no banco frente ao Famalicão, no jogo desta terça-feira, a contar para a jornada 23 da I Liga. Partida com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.