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Mundial 2022

Suíça obriga Portugal a "praticar o melhor futebol" para passar

02 dez, 2022 - 23:00 • Luís Aresta , Inês Braga Sampaio

Tomás Ribeiro, central português que joga no Grasshoppers, da Suíça, atribui favoritismo à seleção nacional, nos oitavos de final do Mundial 2022, mas avisa que o adversário é traiçoeiro e sabe esperar pelo momento certo para cravar as presas.

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Tomás Ribeiro, defesa-central português que joga no Grasshoppers, da Suíça, avisa que Portugal é favorito, mas terá pela frente um jogo "muito difícil", frente aos helvéticos, nos oitavos de final do Mundial 2022.

Em declarações a Bola Branca, esta sexta-feira, depois de ser conhecido o quadro completo da fase a eliminar do Campeonato do Mundo, Tomás Ribeiro salienta que Portugal "tem de esperar um jogo muito, muito difícil", na próxima terça-feira. Isto porque a Suíça tem demonstrado que "é uma equipa muito competente nos vários momentos de jogo".

"Defende bastante bem, é uma equipa compacta, que sabe definir quando tem de atacar mais e quando tem de defender, e que se sente muito confortável quando tem de estar mais no momento defensivo. Temos de esperar uma equipa muito competente, muito competitiva, com setores e jogadores individualmente muito fortes", alerta o defesa, de 23 anos.

Numa equipa que prima pelo coletivo, Tomás Ribeiro destaca, ainda assim, o ponta de lança Breel Embolo, do Mónaco, que marcou dois golos na fase de grupos, e o central Manuel Akanji, do Manchester City:

"Tem individualidades fortes em todos os setores. O Embolo tem demonstrado que é um jogador de muitíssima qualidade. Tem defesas muito competentes, como o Akanji, que joga no topo do futebol mundial. Os médios são de uma competitividade tremenda. Mais do que falar de individualidades teremos de falar de um coletivo muito competente."

Apesar dos elogios à Suíça, Tomás Ribeiro, ex-jogador da BSAD e que cumpre a segunda época no Grasshoppers, considera que Portugal tem "mais do que condições" e é favorito para passar aos quartos de final. Ainda assim, reconhece que, no futebol, favoritismo "é apenas teoria".

"Vamos ter de nos mostrar uma equipa muito, muito competente e muito, muito forte. As nossas individualidades que temos são muito, muito boas e temos de praticar o nosso melhor futebol para passar, mas não tenho dúvidas de que temos mais que condições para isso", assinala.

Derrota com a Coreia do Sul "não mexe nada"


A seleção nacional despediu-se da fase de grupos no primeiro lugar, mas com uma derrota, diante da Coreia do Sul. Tomás Ribeiro, que atribui mérito aos asiáticos, dirigidos por Paulo Bento, "um treinador muito competente", duvida que o dissabor abale com a moral portuguesa:

"Há que dar os parabéns e ficar contentes pela Coreia, mas acho que não mexe nada. Temos um grupo muito forte, que não se vai deixar abater de todo por uma derrota quando já estava apurado. Portanto, em nada vai mexer. Tem é de dar ainda mais motivação para ganhar à Suíça."

É a primeira vez que Portugal e Suíça marcam encontro na fase final de um Mundial. As duas seleções estiveram frente a frente muito recentemente, em junho, a contar para a Liga das Nações. A equipa das quinas goleou em casa por 4-0, mas perdeu fora por 1-0. Essa foi, aliás, a única derrota de Portugal nos últimos quatro jogos frente à Suíça.

Registo positivo que Portugal tentará reforçar na próxima terça-feira, às 19h00, no Estádio Lusail. O jogo dos "oitavos" terá relato na Renascença, em direto do Qatar, e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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