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Filipe Martins

Casa Pia recorre ao cérebro contra Sporting "motivado para dar a volta ao texto"

21 out, 2022 - 15:15 • Redação

Filipe Martins admite objetivo de atrasar ao máximo o golo do Sporting, mas sublinha que não basta conter o ímpeto inicial contra uma equipa habituada a vencer jogos sobre o apito final.

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O Casa Pia recorre ao cérebro e à força do coletivo contra um Sporting de maior qualidade individual e "muito motivado" para colocar um ponto final na crise de resultados, na décima jornada do campeonato.

Em conferência de antevisão da partida em Alvalade, esta sexta-feira, o treinador dos casapianos, Filipe Martins, salienta que, apesar dos maus resultados recentes e de estar abaixo na tabela classificativa (em sexto lugar, a um ponto do Casa Pia, que é quarto classificado), o Sporting "não deixa de ser uma equipa forte, com jogadores de qualidade".

Ainda assim, admite que um dos objetivos é atrasar ao máximo um possível golo do Sporting, de forma a causar alguma intranquilidade.

"Os maus resultados acabam, por vezes, por esconder as coisas ou até agudizá-las. Se marcarmos, primeiro podemos causar alguma intranquilidade, ou até se prolongarmos o 0-0, mas hoje em dia um jogador de equipa grande tem de estar preparado para a pressão dos resultados. Não me acredito em Sporting fragilizado ou com falta de confiança. Acho, sim, que vão estar muito motivados para dar a volta ao texto. Não vejo isto como um jogo transcendental", refere.

Ser cerebral do início ao fim


Para contrariar a força do Sporting, num jogo em que "o metro quadrado vai estar caro em todo o campo" e em que "os duelos serão muito importantes", Filipe Martins não recorre ao músculo, mas sim ao cérebro.

"Não esperem que o Casa Pia vá mudar a sua identidade. Nunca o fizemos até agora. Numa semana não se consegue mudar o ADN de uma equipa. podemos fazer pequenos ajustes, em função do adversário, mas não é pelo músculo, tem mais a ver com o cérebro", garante.

O Casa Pia terá de "aproveitar muito bem os momentos ofensivos e estar defensivamente muito compacto". Não basta suster o ímpeto inicial do Sporting, avisa Filipe Martins - todos os minutos contam:

"Temos de nos valer do nosso processo coletivo. Não vamos depender das individualidades, porque os jogadores do Sporting são, naturalmente, melhores que os nossos, mas sim do coletivo. Estamos preparados para uma entrada forte do Sporting, mas não só. As equipas do Rúben Amorim já nos habituaram a vencer os jogos em cima dos minutos finais."

Sporting-Casa Pia marcado para sábado, às 20h30, em Alvalade. Relato em direto na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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