30 ago, 2022 - 22:37 • Redação
Paulo Pereira, videoárbitro (VAR) Bola Branca, atribui Nota 4 a Artur Soares Dias, juiz do Benfica 3-2 Paços de Ferreira, jogo em atraso da terceira jornada do campeonato.
Sobre os lances capitais, o especialista confirma a ilegalidade dos golos que Soares Dias e o VAR anularam, ambos ao Benfica e por fora de jogo, e aprova a decisão de assinalar grande penalidade para o Benfica no tempo de descontos da primeira parte.
"Grande penalidade muito bem assinalada e cartão amarelo bem mostrado a Zé Oliveira, que se atrasou na saída a um cruzamento e atingiu Bah na cabeça", ajuíza o antigo árbitro.
O VAR também interveio, "e bem", num caso de identidade trocada, na amostragem de um cartão amarelo. Soares Dias tinha admoestado Florentino, mas era Florentino quem tinha cometido a falta.
Relativamente a faltas e cartões amarelos, Paulo Pereira assinala "um pequeno lapso" logo aos cinco minutos, pois devia ter sido assinalada "falta evidente" de Delgado sobre Grimaldo, e outro aos 48, em que "ficou amarelo por exibir" a Otamendim, por uma entrada sobre Thomas.
O cartão amarelo a Flávio Ramos foi um golpe de autoridade de Artur Soares Dias, que assim se impôs no jogo. Aos 15 minutos, Rafa viu um cartão amarelo "bem exibido", embora "entradas semelhantes já tenham merecido cartões de outra cor".
"Jogo com alguma dificuldade. Artur Soares Dias esteve bem tecnicamente, mas cometeu alguns lapsos disciplinares. Teve controlo absoluto do jogo e dos jogadores e ainda na primeira parte desapareceu a contestação", conclui o VAR Bola Branca, Paulo Pereira.