25 ago, 2022 - 14:50 • Redação
John Textor, acionista maioritário do Botafogo, considera que Luís Castro está a fazer um trabalho "incrível" no clube brasileiro e descarta o cenário de demissão do treinador português.
Em declarações ao "Canal do TF", no YouTube, o empresário norte-americano lembrou que Luís Castro está a construir um projeto do zero, que é algo que demora o seu tempo a assentar.
"Todos estes disparates de demitir o treinador não dão para comentar, é preciso dar tempo a um treinador, especialmente quando pedes a um treinador algo inédito, que é começar um projeto do zero. Detesto contrariar os adeptos, mas acho incrível o trabalho que ele [Luís Castro] tem feito aqui. Estou muito orgulhoso. Estamos a sentir-nos muito bem em relação aos jogadores", salientou John Textor.
O Botafogo, recém-promovido, encontra-se no 14.º lugar do Brasileirão, quatro pontos acima da zona de despromoção, mas, também, a dois pontos apenas da zona de apuramento para a Taça Sul-Americana.
John Textor lamentou as várias lesões na equipa e destacou que as ausências têm condicionado muito o trabalho de Luís Castro:
"Eu nunca vi uma equipa com tantas lesões e jogadores a faltarem. Posso dizer que o Liverpool não vence equipas medianas da Premier League com sete ausências. As melhores equipas do mundo não fazem isso, por que é que o Luís Castro conseguiria? Eu acho que estivemos muito bem."
O empresário também lembrou que o Botafogo tem dez jogadores novos, além de que "os jogadores sem espaço estão a começar a sair por empréstimo para recuperarem valor". "São muitas mudanças", frisou.
"Ele tem muitos jogadores espetaculares agora, mas parece que um ou dois parecem quebrar o sistema. Sei o que os adeptos não o sabem porque tenho noção do plano do jogo, alguns jogadores podem não estar com afinidade ao plano de jogo mesmo sendo muito bons", acrescentou.
Textor não tem dúvidas: "Luís Castro é o homem certo para o trabalho."
"É um professor, um criador de sistema, um técnico, entende o jogo. É o homem certo para o trabalho e os jogadores têm de jogar", concluiu.